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É isso mesmo. Em entrevista ao Podcast da OTB, da OTB Sports, o empresário Bruno Paiva, responsável pela carreira do atacante, abriu o jogo sobre a negociação que foi destaque do mercado da bola do fim de 2014 e contou que Dudu foi oferecido ao time alviverde após desistência constrangedora do time alvinegro.



“Durante a disputa entre Corinthians e São Paulo pelo atacante, o Alexandre Mattos me ligou dizendo que estava acompanhando e que se tivesse confusão tinha interesse. Aí, quando avançamos para definir com o Corinthians, que a coisa definiu, o Mario Gobbi, que estava na fase final da sua gestão e depois assumiria o Roberto de Andrade, se recusou a assinar (quando os contratos chegaram) dizendo que não tinha condição”, disse Bruno Paiva.



“Quando ele desistiu, ficou uma situação constrangedora. Questionei ele de como não tinha conhecimento se o Brasil inteiro tinha. Só ele como presidente que não tinha. Ele informou no momento que não tinha interesse. A alegação dele, inclusive, foi que se tivesse aquela condição financeira, renovaria com o Guerrero. Ele não tava conseguindo e não tinha por que ficar com o Dudu. Pô, ele sabia que a negociação estava transcorrendo há duas semanas”, completou.



Na época, Dudu estava vínculo ao Dínamo de Kiev, da Ucrânia, e tinha feito um bom fim de Campeonato Brasileiro emprestado ao Grêmio. Assim que o Corinthians saiu do negócio, Paiva recusou uma oferta do São Paulo por ser abaixo do desejado pelo atleta e o ofereceu ao Palmeiras.



“O São Paulo voltou com tudo [no negócio]. A proposta final era inferior ao Corinthians e não atendia o jogador. Quando aconteceu a desistência, eu liguei para o Alexandre e chamei para vir no escritório para acertar as condições já que não tinhamos interesse no São Paulo pela postura. O Alexandre foi no meu escritório e acertamos tudo rapidamente. Na época, inclusive, eu pedi para ele levar uma camisa número 7 com o nome do Dudu. Ele sempre externava que tinha vontade de jogar com a 7, que era um número que ele gostava muito, e o Alexandre levou. Aí, nós sacramentamos o negócio. Foi um negócio que o Alexandre muito habilidoso acompanhou de perto e aproveitou."



Apesar da desistência do Corinthians ter aberto caminho para o acerto com o Palmeiras, o empresário do atacante diz considerar, sim, um chapéu do Verdão no rival pelo fato de Alexandre Mattos, então diretor de futebol na época, estar ligado no negócio e ter agido de forma inteligente.







“Houve [chapéu] porque o Corinthians vivia um momento muito confuso. O Alexandre também estava chegando no Palmeiras e demonstra interesse [mesmo já] existindo uma conversa em andamento com o Corinthians. Ele tava no táxi, se não me enganado, ouvindo a notícia de São Paulo e Corinthians brigando por Dudu e me ligou dizendo que tinha interesse se não desse certo. Aquilo ficou na minha cabeça. Quando houve a situação com o Corinthians, eu imediatamente liguei para ele, marquei no outro dia, às oito horas da manhã, no meu escritório e acertamos tudo em 20 minutos. O Dudu quando sentou [com o Alexandre] e ouviu o projeto não teve nenhuma dúvida”, finalizou.





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