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Elenco mantido e apostas:
O Palmeiras chegava para 2019 com grande favoritismo por dois motivos: o clube manteve os principais jogadores do elenco que havia conquistado o Brasileirão no fim de 2018 e ainda contratou alguns jogadores.
Dos 11 titulares da conquista do Deca, todos continuaram, assim como a maioria dos reservas. Somados a eles, chegaram reforços que custaram caro e que geraram expectativa como Carlos Eduardo, Zé Rafael e Ricardo Goulart.
A expectativa era de um Palmeiras que seguiria dominando com seu time A e B durante as quatro competições que disputaria na temporada: Campeonato Brasileiro, Campeonato Paulista, Copa do Brasil e Copa Libertadores.
Pressão pós-Paulista:
Entretanto, o primeiro desafio do Palmeiras no ano foi perdido, e a desconfiança da torcida começava com o elenco. O Alviverde foi eliminado na semifinal do Paulista para o São Paulo em pleno Allianz Parque.
A pressão pela eliminação foi grande. Dias depois, no confronto contra o Junior pela Libertadores, o ônibus do Verdão foi apedrejado no caminho para o Allianz Parque, gerando insegurança e deixando o clima tenso entre torcida e time.
Saída de Goulart:
Pegando todos de surpresa, Ricardo Goulart, deixou o Palmeiras e voltou para o futebol chinês. O jogador pouco havia conseguido jogar e deixou o time rapidamente após receber uma proposta para voltar ao clube que o havia emprestado. Ele havia sido a contratação com maior expectativa do clube para a temporada e deixava o Allianz sem deixar saudades para a torcida.
Tudo verde:
Após um começo de temporada com oscilações, o Palmeiras voltou a convencer logo no começo do Campeonato Brasileiro. O Verdão embalou uma grande sequência de vitórias, invencibilidade e mostrava parecer ter voltado aos trilhos.
Liderava o Brasileirão de forma isolada e tranquila, além de ter terminado a fase de grupos da Libertadores com a melhor campanha geral e de ter garantindo vaga para as quartas de finais da Copa do Brasil.
Copa América:
Com a disputa da Copa América no Brasil, a Série A do Campeonato Brasileiro deu uma pausa. Jogadores entraram em férias e voltariam depois de alguns dias para uma inter-temporada, onde foi que tudo começou a desandar no Palmeiras.
“Ninguém morreu”:
O primeiro desafio do Palmeiras na volta da temporada foi contra o Inter pelas quartas da Copa do Brasil. No jogo de ida, no Allianz Parque, vitória por 1 a 0. O jogo da volta, no Beira-Rio, terminou com vitória colorada pelo mesmo placar, o que levou a decisão para os pênaltis, onde o time gaúcho levou a melhor e avançou até as semifinais, deixando o Verdão pelo caminho.
Após o jogo, o técnico Luiz Felipe Scolari, em entrevista coletiva, deu uma declaração que não foi bem vista, afirmando que “ninguém morreu”, tentando diminuir a pressão pós-eliminação da Copa do Brasil e afirmando que ainda havia possibilidade de conquistas no ano.
Novas contratações:
No meio da temporada, o Palmeiras voltou ao mercado e trouxe alguns jogadores que considerava importantes para reparar falhas no elenco. Assim, chegaram o zagueiro Vitor Hugo, o volante Ramires e os centroavantes Luiz Adriano e Henrique Dourado.
Eliminação na Libertadores:
Mesmo com os novos jogadores, o Palmeiras não conseguiu ir muito longe na Libertadores. Nas quartas de finais, o Verdão caiu para o Grêmio no Pacaembu ao perder por 2 a 1.
Pressão em Mattos:
A eliminação na Libertadores deixou o clima pesado novamente entre torcida e o clube. O novo alvo foi Alexandre Mattos. Principal torcida organizada do clube, a Mancha Verde chamou o dirigente de “ladrão” e exigia sua saída imediata, o que não aconteceu já que Maurício Galiotte o bancou.
Demissão de Felipão:
Felipão também estava sob pressão pós-eliminação na Libertadores, e a derrota por 3 a 0 para o Flamengo no Brasileirão foi o último jogo do lendário treinador no comando da equipe. Após a derrota, Luiz Felipe Scolari foi demitido, encerrando sua 3ª passagem pelo Alviverde.
Chegada de Mano:
A contragosto da torcida, o Palmeiras contratou Mano Menezes para o lugar de Felipão. Uma grande campanha havia sido feita contra a chegada de Mano, mas que não impediu a chegada do treinador.
Demissão de Mano e de Mattos:
Mano Menezes teve uma sequência de vitórias, mas nem isso diminuiu a desconfiança da torcida.
Aos poucos, a impaciência com o treinador foi ficando cada vez maior à medida que o time começou a tropeçar e o Flamengo disparava cada vez mais na liderança do Brasileirão.
E na derrota justamente para o Rubro-Negro no Allianz Parque, Mano deixou o comando do Palmeiras em um dia atípico na casa palmeirense com protestos durante quase toda a partida em um dia que culminou também com a queda de Alexandre Mattos.
Surgimento de Gabriel Veron:
Nos últimos jogos do ano, o Palmeiras deu chances a Gabriel Veron. O atacante fez sua estreia e ganhou mais espaço com Andrey Lopes, que assumiu o lugar de Mano para as últimas rodadas.
Contra o Goiás, o garoto foi um dos grandes destaques em campo. Na goleada por 5 a 1, fez dois gols e deu assistência, deixando a melhor impressão possível.
Saída de um ídolo:
O Palmeiras optou por não renovar com Fernando Prass para 2020. Ídolo da história do clube, o goleiro lamentou a saída do Verdão afirmando que não havia sido como imaginava e causou revolta da torcida, que queria a permanência do atleta que chegou ao clube no ano da disputa da Série B e se tornou um dos símbolos de toda a reconstrução que o Alviverde passsou nos últimos anos.
Luxemburgo e a incógnita para o futuro:
O Palmeiras terminou o ano de 2019 sem uma exata projeção para 2020. O clube deverá investir menos para a nova temporada, mas ao mesmo tempo passa por uma reformulação. Alguns jogadores já deixaram o clube, enquanto nenhuma contratação foi anunciada. Garotos da base serão mais aproveitados, e Vanderlei Luxemburgo, dividindo opiniões, chegou para comandar o time em 2020.
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