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Basta analisar os últimos anos do Palmeiras, especialmente após a chegada da Crefisa, atual patrocinadora, para entender a mudança de postura do clube. A instituição chegou ao Palmeiras em janeiro de 2015. No mesmo ano, sob comando de Alexandre Mattos, homem-forte no futebol palmeirense, após passagem pelo Cruzeiro, o clube contratou nada menos que 25 jogadores, com destaque para as chegadas de Dudu, Zé Roberto, Arouca, Lucas Barrios e Cleiton Xavier. No mesmo ano, o time conquistou a Copa do Brasil.



Em 2016, a fórmula se repetiu. Foram 16 atletas, entre contratados em definitivo e empréstimos. Sob comando de Cuca, nomes recém-chegados, como os zagueiros Mina e Vitor Hugo, e o meia Moisés, brilharam na conquista do Campeonato Brasileiro daquele ano, tirando o clube de uma fila que já durava 23 anos. Em 2017, mais uma barca chegou ao Palmeiras, mas ausência de títulos ligou o sinal de alerta da diretoria. Dos que chegaram há três anos, nomes como Felipe Melo, Bruno Henrique, William e Keno tiveram destaque na equipe. A maioria dos nomes, no entanto, decepcionou, como Michel Bastos, o venezuelano Guerra, o zagueiro Juninho.



Quando 2018 começou, a pressão era grande, mas o número de reforços começou a diminuir. Foram oito no total, com destaque para Gustavo Scarpa e Gustavo Gómez. No ano passado, a diretoria voltou a apostar e contratou 12 jogadores. Alguns, como Arthur Cabral, Ricardo Goulart, Carlos Eduardo, Ramires e Felipe Pires mal atuaram.



Na atual temporada, a estratégia do Palmeiras parece ser de cautela no mercado de transferências. Até o momento, o único reforço foi o técnico Vanderlei Luxemburgo e o acréscimo de jogadores das categorias de base, como o atacante Gabriel Verón. O número de saídas, no entanto, impressiona. São nove atletas que já despediram do Alviverde, entre eles o goleiro Fernando Prass, que acertou com o Ceará, o volante Thiago Santos e o zagueiro Antonio Carlos, negociados com equipes dos Estados Unidos, e o atacante Borja, emprestado ao Junior, da Colômbia. A lista ainda pode aumentar caso Matheus Fernandes, que interessa ao Barcelona, e Deyverson, com sondagens da China, deixem o clube.







Sem novidades sobre a chegada de jogadores - Michael interessa, mas outras equipes também disputam o atleta do Goiás - o Palmeiras mudou a estratégia para 2020. Sem movimentações arriscadas, parte da base de 2019 deve ser mantida. Resta saber se a escolha resultará em títulos.





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