“Passamos por alguns momentos difíceis na vida. Um deles foi quando eu quase perdi minha mãe. A polícia invadiu minha casa para pegar um traficante, que havia corrido por lá. Teve tiroteio, e um tiro passou de raspão na minha mãe. Graças a Deus, não aconteceu nada mais grave”, recordou Danilo, que se agarrou na força passada pela família para permanecer na estrada da bola.



“Eles sempre me apoiaram e nunca pediram para eu desistir. Era uma luta muito grande para conseguir dinheiro. Lembro que meu pai me dava R$ 15 para ir treinar no Bahia, e minha mãe, mesmo grávida do meu irmão, me levava e trazia de volta pra casa”, disse.



Revelado no esporte por projetos sociais de Salvador, o volante chegou ao Alviverde em meados de 2018. Antes, jogou a Segunda Divisão do Campeonato Baiano profissional pelo Cajazeiras. Na época, dividia as horas da rotina com estudo, treino e um breve sono: “Chegava em casa à meia-noite e no outro dia tinha que acordar cedo para o colégio”, afirmou.



Se passarem pelo Esmeraldino, Palmeiras e Danilo terão pela frente Vasco ou Itapirense, em confronto das oitavas de final da Copinha. Contando com o compromisso desta terça, restam cinco passos para ambos conquistarem a inédita taça.





Palmeiras, base, Copinha, Danilo, Esmeraldino

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