Alviverde imponente! Relembre alguns dos títulos mais importantes da história centenária do Palmeiras

Verdão é o maior campeão brasileiro de todos os tempos

Em termos de abrangência, nenhum é maior que a Copa Rio de 1951. Aceito recentemente pela Fifa como um Mundial, o torneio reuniu alguns dos principais clubes do planeta à época para uma disputa no Brasil. Com vitórias sobre o Nice (França), o Estrela Vermelha (Sérvia) e o Vasco, o Verdão assegurou uma vaga na grande final diante da poderosa Juventus (Itália), que já havia batido o time na primeira fase. A revanche, porém, veio na forma de uma vitória no Pacaembu (1 a 0) e um empate no Maracanã (2 a 2) diante de um público de cem mil pessoas

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E o que dizer da Libertadores? Contando com um elenco com Marcos, Arce, Cesar Sampaio, Alex, Paulo Nunes, Oséas e Evair, o Palmeiras finalmente conquistou a América em 1999, com direito a vitória heroica sobre o Corinthians nas quartas de final e atropelo no River Plate na semi. A decisão foi um verdadeiro teste para cardíaco, com o clube chegando à vitória sobre o Deportivo Cali nos pênaltis por 4 a 3

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A vaga naquela Libertadores só veio graças a outra partida épica do Verdão. Depois de perder a primeira partida da final da Copa do Brasil de 1998 para o Cruzeiro por 1 a 0, o Palmeiras conseguiu a virada no Morumbi, onde venceu por 2 a 0. Aos 44 minutos do segundo tempo, quando tudo indicava que teríamos uma decisão por pênaltis, Oséas fez o gol do título ao chutar quase sem ângulo uma rebatida pelo goleiro Paulo César após cobrança de falta de Zinho

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Foi a Copa do Brasil, aliás, o último grande título do Verdão. Mesmo com um elenco desacreditado, o time chegou ao título da edição 2012 da disputa de maneira invicta. Na grande final, contra o Coritiba, o time conseguiu segurar toda a pressão paranaense fora de casa e, com um 2 a 0 em São Paulo e 1 a 1 no Couto Pereira, deu um alento aos torcedores nestes anos difíceis

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O último Brasileirão vencido pelo Palmeiras data de 1994, quando, impulsionado pelo dinheiro da Parmalat, o clube derrotou o Corinthians com um 3 a 1 no jogo de ida e 1 a 1 na volta. No ano anterior, o Verdão já havia sido campeão nacional ao bater o surpreendente vitória na decisão (1 a 0 e 2 a 0)

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O bicampeonato nacional na década de 90 repetiu o feito da Segunda Academia de futebol, apelido dado ao Verdão pelo futebol requintado que praticou à época. Com Leão, Luis Pereira, Dudu, Leivinha e Ademir da Guia, o timaço montado pelo Palmeiras faturou os Brasileirões de 1972 e 1973

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Na década de 60, a Primeira Academia do Palmeiras era, ao lado do Botafogo, o único time em condições de fazer frente ao badalado Santos de Pelé. Nada mais justo, portanto, que as Taças Brasil de 1960 e 1967, além do Roberto Gomes Pedrosa de 1967 e 1969 sejam hoje reconhecidos como títulos nacionais, uma vez que não havia Campeonato Brasileiro naqueles tempos

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Apesar de todo o sucesso nos anos 60 e 70, o Verdão passou uma verdadeira seca de títulos na década de 80. O jejum de 16 anos, porém, acabou da melhor maneira possível: com uma vitória sobre o Corinthians. Na final do Paulistão de 1993 (os Estaduais eram bem mais importantes naqueles tempos), os palmeirenses foram obrigados a engolir Viola imitando um porco ao fazer o único gol da partida de ida. Eles só não contavam com o massacre da volta: 4 a 0, em dia inspirado do ídolo Evair

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Outro Paulistão conquistado pelo Palmeiras que é preciso destacar é o de 1996: 83 pontos marcados de 90 possíveis e um ataque que chegou aos 102 gols em 30 jogos realizados - para se ter uma ideia, o vice-campeão São Paulo marcou "apenas" 53 pontos. Pena que a formação com Djalminha, Rivaldo, Muller, Cafu e Luizão não durou muito tempo, impedindo a construção de uma hegemonia

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