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“Gostei muito da intensidade que a equipe botou no jogo. A gente não podia entrar no jogo deles, que é de cadenciar. Tivemos a intensidade para fazer os gols e criamos um leque de opções”, declarou. “O resultado foi justo e a equipe se portou muito bem”, completou o treinador, que não poupou elogios ao atacante Willian, autor de três gols no confronto desta noite.



“O Willian é um grande jogador, um jogador diferente do (Luiz) Adriano. O Adriano sai também, mas não tanto quanto ele. O Willian abre espaço para o pessoal meter a bola para ele. Foi bom porque mostra que temos duas situações para usar ali, e podemos até usar os dois juntos. Um encaixa na característica do outro”, disse.



Zé Rafael, que vem atuando como volante nas últimas partidas, também foi lembrado pelo comandante, assim como Ramires e Wesley. “Eu já conhecia o Zé Rafael desde o Bahia, sempre foi de lado de campo. Mas jogador de lado de campo tem de ter velocidade, e ele não é velocista. Ele tem boa técnica e protege a bola. Ganho muitas coisas trazendo-o para dentro do campo, ele tem um início de bola muito bom. Posso jogar com três jogadores de meio com a mesma característica, usando o Gabriel Menino, o Zé Rafael e o Ramires. Surgiram possibilidades boas e é isso que queremos”, afirmou.



“O Ramires ainda tem muita lenha para queimar, o que ele mostrou nos três últimos jogos foi muito bom. Tem jogador de jogo e jogador de treino, ele é de jogo. Deixei o Ramires jogar mais tempo, mesmo sabendo que não estava no seu melhor, para gastar mais um pouco dele”, contou. “O Wesley foi uma surpresa boa. É um jogador de velocidade, que vai para dentro e deixa o adversário para trás”, emendou Luxemburgo, que prefere ser cauteloso com o futuro do Palmeiras.



“Estamos distantes do ideal ainda, não podemos nos iludir porque conseguimos resultados. Temos de melhorar muito a qualidade física, tática e técnica. Temos de melhorar… Esses resultados não podem nos iludir. O torcedor está satisfeito, mas nós sabemos que ainda estamos longe”, concluiu.









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