Aposentado, Lúcio lembra fases da carreira: "Gratidão por tudo que passei"

31/1/2020 08:17

Aposentado, Lúcio lembra fases da carreira: "Gratidão por tudo que passei"

Aposentado, Lúcio lembra fases da carreira:

O zagueiro Lúcio anunciou sua aposentadoria. Aos 41 anos, o pentacampeão da Copa do Mundo com a seleção brasileira, em 2002, optou por pendurar as chuteiras. E ao olhar para trás, avalia os momentos bons e ruins da carreira, do ápice com Bayern de Munique e Inter de Milão, ao futebol pobre de Brasília e as passagens por Palmeiras e São Paulo. Independente da fase, gratidão é a palavra utilizada por ele. Lúcio tem um "museu pessoal" em Porto Alegre. A ligação com a cidade se dá pela projeção atingida no Internacional no início de sua carreira, e é na capital gaúcha que estão chuteiras, camisas e réplicas de taças conquistadas pelo zagueiro. O acervo dos mais diversos uniformes, títulos, medalhas e lembranças, será aberto, no futuro, para visitação. E até então é o escritório do agora ex-atleta.







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UOL: Como foi a decisão de parar? Foi uma decisão difícil, às vezes bate a ansiedade. Mas, como já vou completar 42 anos [em 8 de maio], são mais de 22 anos de carreira no futebol. Comecei a perceber que não tinha a mesma alegria, a mesma vontade de jogar futebol como antes. Já não tinha disposição. Comecei a perceber que era o momento de pendurar as chuteiras e poder dar mais atenção para minha família e criar novos ares na minha vida. Foi uma decisão difícil, mas no momento certo. Tudo aconteceu de acordo com o que sonhava e até muito mais.







UOL: Qual a sensação de olhar para trás e avaliar tudo que aconteceu? Uma sensação boa. Se pudesse prever o que seria, ficaria muito feliz com só a metade disso. Mas Deus foi tão bom e generoso que me deu as oportunidades. E com trabalho, dedicação, profissionalismo, olhamos para trás e vemos que tudo o que conquistamos não foi acaso ou sorte. Com trabalho, amigos, família, aproveitamos as oportunidades sempre tentando fazer o melhor. Com alegria, prazer a gratidão por tudo isso que passei é que olhamos para trás.



UOL: Em quais clubes você mais se identificou? Por onde eu passei, sempre tive bom relacionamento, sempre foram clubes que a gente acabou tendo uma boa relação, boas lembranças...Mas Bayern de Munique e Inter de Milão foram onde passamos um tempo grande, conquistamos títulos, temos prestígio e respeito até hoje. Foram clubes que marcaram minha carreira. E aqui no Rio Grande do Sul, o Internacional que me projetou para tudo isso, deu essa alavanca na minha carreira. Cheguei à seleção jogando pelo Inter e sou muito grato ao clube.



UOL: Com quem você ainda mantém contato de seus ex-colegas? Em todos os clubes onde eu passei tive uma boa relação. Guardo contato com todos. Ainda com pessoal da Índia, da seleção brasileira, temos um grupo de WhatsApp, da Inter de MIlão, do Bayern... Temos contato porque sempre estamos indo lá [na Alemanha] e conseguimos falar com jogadores da nossa época. O pessoal da seleção, Kaká, Roberto Carlos, Juan, Marcos, Denílson, conseguimos nos falar. Temos contato, boas lembranças, o Cafu, toda essa galera que jogamos juntos... Tentamos preservar as amizades e as boas lembranças. Vivemos momentos inesquecíveis e isso é para vida toda.



UOL: Houve proposta do Inter nesta época? Não aconteceu, infelizmente. Não tivemos oferta nem procura do Internacional. Sem dúvida talvez fosse interessante, eu iria, sem dúvida, me sentir muito feliz. Entre optar por um clube que eu nunca joguei e optar pelo Internacional, daria preferência ao Inter. Não aconteceu. Mas eu sei como é o futebol no Brasil, equipes com estrutura, se preparam de alguma forma, e não aconteceu. Tive a opção de São Paulo e Palmeiras, e foi para onde eu fui.



UOL: E agora, qual seus planos para o futuro? Vou cuidar de perto das minhas coisas, administrar nosso patrimônio, pensar com calma no futuro, e neste ano pretendo fazer os cursos de gestão, de treinador, que é algo que eu gosto e, sem dúvida, vou tentar ir por este caminho, até para sentir se eu terei mesmo este feeling, este dom. Sabemos que jogar futebol é uma coisa, treinar é outra e fazer gestão é outra. Não é porque foi um grande jogador, que será treinador ou gestor. Vou me especializar nessas duas áreas e deixar as coisas acontecerem para tomar o melhor caminho.













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