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"Não é questão de ser focado, a questão são as escolhas. Minhas escolhas não foram boas nos últimos anos. E, um treinador do meu nível não pode ter escolhas ruins porque você vai me cobrar achando que eu vou lá e vou ser campeão no Sport, achando que eu vou lá no Atlético-MG, que não tinha a estrutura que tem hoje e vou ser campeão, vai me cobrar que se eu for no Vasco, eu tenho que ser campeão, porque eu estou acostumado a ganhar. Então é uma questão de escolha. Então, eu passei um tempo em branco porque escolhi mal. Isso se chama gestão de carreira. Minha carreira foi muito bem gerida. Eu sempre tive a opção de ir para onde eu sabia que eu podia ganhar títulos", disse em entrevista.



O comandante apontou para uma mudança de percepção em relação ao seu papel como treinador, ciente de que outros fatores podem influenciar uma campanha vitoriosa.



"E nos últimos anos veio uma soberba inconsciente, de achar que ia ganhar por mim. Só pelo fato de eu estar no Sport, sem desmerecer o Sport. Mas você acha que é sua presença que vai fazer ganhar, e não é isso que faz ganhar. É o trabalho que faz ganhar, é o conjunto, são as escolhas dos jogadores, da comissão técnica, o ambiente propício, uma empatia com os torcedores, um relacionamento entre comissão técnica e diretoria. É um aglomerado de coisas que faz você ganhar", concluiu.









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