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Em 2019, sob os comandos de Felipão, Mano Menezes e Andrey Lopes, sem contar gols de pênalti, o Palmeiras fez 56 gols no Brasileirão sendo 25 a partir de bolas aéreas (44,6%). O Palmeiras foi a quarta equipe com mais gols a partir de bolas aéreas no Brasileirão atrás apenas de Flamengo (31), Athletico-PR (29) e Santos (28).



Paralelamente, enquanto esteve sob o comando de Luxemburgo, a partir da quinta rodada, o Vasco fez no Brasileirão dois gols de falta direta e sete de pênalti. Dos outros 27 gols a seu favor, 18 foram conquistados a partir de jogadas aéreas (66,7%). Era fortíssima a influência aérea nos gols do Vasco de Luxemburgo, a segunda maior do Brasileirão atrás apenas do Botafogo (68,2%) quando excluídos os gols de pênalti e faltas diretas, que não tem como nascer em jogadas aéreas.



Se a ex-equipe de Luxemburgo dependia da jogada aérea, e a atual também tinha essa marca no ano passado, seria de se esperar que com Luxemburgo, o Palmeiras seguisse apostando no jogo aéreo, só que não: considerando apenas as partidas oficiais, foram dois gols de pênalti e todos os outros sete gols foram marcados em jogadas com troca de passes rasteiros. Uma bela reversão de expectativa e uma significativa mudança de comportamento nesse primeiro mês de trabalho.







Agora no comando de uma equipe técnica e talentosa, Luxemburgo retoma a aposta em controlar o jogo a partir da posse de bola e troca de passes, um estilo mais elegante com bola no chão. Apenas um dos gols foi marcado com uma finalização de fora da área.





Palmeiras, Luxemburgo, Estatísticas, 2020, Paulistão, Verdão

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