A relação de Felipe Melo com uruguaios tem capítulos polêmicos. Em 2017, quando chegou ao clube, às vésperas de dividir grupo com o Peñarol na Libertadores, ele disse que "se tiver que dar tapa em uruguaio, eu vou dar". Dito e feito: ao visitar a equipe em Montevidéu, foi perseguido pelos adversários após o apito final e acertou um soco no rosto de um deles.
– Vim dar boas-vindas a ele. Muita gente imaginava que eu não gostasse de uruguaio, não é verdade (risos). Venho representar também o elenco, em nome de todos – falou o agora zagueiro, nesta terça-feira, antes de entregar uma camisa do clube ao reforço e receber de volta uma camisa da seleção uruguaia.
À época, antes mesmo da briga – que lhe rendeu uma punição da Conmebol –, o então volante se explicou. Disse que foi interpretado de forma errada, que a intenção era mostrar que, se fosse preciso, entraria duro, como pedem os jogos contra times sul-americanos, segundo ele.
Questionado sobre a participação bem-humorada do agora colega de elenco, Viña agradeceu a recepção. O lateral de 22 anos foi contratado do Nacional, rival do Peñarol.
– Fico contente que ele tenha me recebido. É um grande jogador, fico feliz. Sobre o tema, tem muito problema durante os jogos em campo que fica no campo. Fora do campo, não tem problema. Ele me recebeu muito bem – respondeu.
Vigésimo uruguaio da história do Palmeiras, Viña assinou contrato de cinco temporadas, válido até o final de 2024. Até aqui único reforço contratado nesta temporada, ele chega para uma posição que tem Victor Luis, Diogo Barbosa e Lucas Esteves.
Palmeiras, Verdão, 2020, Matías Viña, Felipe Melo
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