Argentinos se livram do contrato de produtividade no Palmeiras

Contratado do Metalist, Cristaldo é dono de um dos maiores salários do elenco palmeirense



O Palmeiras desistiu dos contratos de produtividade, que renderam tanta polêmica na era Paulo Nobre. Ao menos, foi assim em relação aos argentinos Cristaldo, Allione, Tobio e Mouche, contratados por indicação do técnico Ricardo Gareca.



A justificativa da diretoria alviverde é de que, exceto por Cristaldo, os outros gringos não têm salários tão altos. O zagueiro Tobbio, o meia Allione e o atacante Mouche recebem pouco mais de R$ 100 mil por mês, cada.



Já o atacante Cristaldo nem sequer abriu a possibilidade de discutir um contrato com pagamentos atrelados ao número de jogos, gols ou metas alcançadas. Diante de sua imposição e a da confiança de Gareca, o Palmeiras decidiu abrir os cofres e pagou um salário superior a R$ 250 mil mensais, além de R$ 8 milhões ao Metalist, da Ucrânia, clube que era dono de seus direitos econômicos.



Gareca também não tem seus vencimentos atrelados ao desempenho do time em campo. No caso dele, no entanto, a alegação é de que não é possível fazer contratos de produtividade já que ele está em todas as partidas.



Entre outras polêmicas, a inovação na forma do pagamento dos atletas custou ao Palmeiras a perda de Alan Kardec para o rival São Paulo, em negócio que estremeceu a relação entre os presidentes Paulo Nobre e Carlos Miguel Aidar.



Paulo Nobre queria pagar um salário fixo baixo e um variável relativamente alto. Já o Tricolor apareceu com o valor de R$ 230 mil de salário por mês e ganhou a disputa, comprando-o do Benfica, time português com o qual estava vinculado.