Felipe Melo explica versão mais light no Palmeiras, mas avisa: "Em campo não tem essa de cristão"

28/2/2020 09:33

Felipe Melo explica versão mais light no Palmeiras, mas avisa: "Em campo não tem essa de cristão"

Felipe Melo explica versão mais light no Palmeiras, mas avisa:

Foto: Tossiro Neto



Menos faltas, menos cartões. Mais brincadeiras e mais elogios. Felipe Melo vive, e ele próprio admite, um começo de 2020 muito mais light do que nos últimos anos da carreira, incluindo os primeiros três de Palmeiras.







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As mudanças passam pela chegada de Vanderlei Luxemburgo ao clube. O técnico deu ao até então volante uma nova posição em campo, recuando-o à zaga, e uma responsabilidade a mais: a de ser um líder de fato, com a braçadeira de capitão, também dentro das quatro linhas.



A versão mais moderada, porém, tem limite. Em entrevista ao GloboEsporte.com – cuja versão completa está disponível em formato de podcast no GE Palmeiras –, Felipe Melo avisou que não vai deixar de dar um carrinho ou uma entrada dura quando necessário.



– Sou muito cobrado porque sou evangélico e tenho falado muito de Deus, faço postagens lendo a Bíblia, é uma coisa que me ajuda muito. (...) Em campo não tem essa de cristão ou não cristão. Você nunca viu o Felipe Melo dar uma entrada descabida e desleal, nunca tirei um cara de jogo – defende o jogador de 36 anos.



– Mas entradas fortes vão acontecer, faz parte da minha característica, faz parte do meu jogo. Sempre com muita responsabilidade, óbvio (risos). Mas é um momento bem mais light.





Você sabia que o Felipe Melo já fez um convite para o Ibrahimovic jogar no Palmeiras? Saiba o que o jogador falou para o atacante sueco no podcast acima.



Veja mais trechos da entrevista:

GloboEsporte.com – Você tem participado mais de brincadeiras na TV Palmeiras, a apresentação do Matías Viña também foi um momento engraçado. Teu 2020 está mais leve?

Felipe Melo – Estou mais tranquilo. Não digo mais focado, porque sempre estive focado. Não existe a possibilidade de estar mais focado. Mas mais tranquilo, sim, mais maduro. É normal da vida isso, a gente vai adquirindo idade, os anos vão chegando, vamos ficando mais velho, mas com isso vai chegando a experiência. É normal.



No campo, você continua igual, firme, viril. Fora de campo, você está mais paz e amor, menos polêmico?

– Fora de campo eu sempre fui um cara tranquilo, muito de paz. É claro que a gente vai vendo onde tem alguns erros e vai consertando, vai fechando algumas brechas que ficaram no passado. Mas sempre fui um cara muito tranquilo, paizão e amigo. As pessoas às vezes como não conhecem o Felipe Melo pai, filho, amigo e esposo, eles tiram lição do Felipe Melo dentro de campo, que é o Felipe Melo "Pitbull". Não é dessa maneira. Fora de campo, sou um dos caras que mais sacaneia, que mais brinca, sobretudo em casa. Quem me conhece sabe da maneira que eu sou.



Você chegou onde está desse jeito. Perder isso agora não faz sentido...

– Não tem como. Burro velho já era (risos). Não tem como perder, não. Eu deixei algumas coisas para voltar ao Brasil. Até na minha família falavam "não volta para o Brasil, cara. Você está na Inter de Milão, está bem, os caras querem renovar seu contrato. Para que voltar ao Brasil?". Eu falei porque não alcancei ainda uma idolatria no Brasil, um país que eu amo. Sempre pensei em poder voltar. Ganhei alguns títulos importantes no Brasil quando era jovem, mas meu sonho era voltar, me tornar ídolo de um grande clube sendo campeão. A idolatria vem com títulos. Mas mais do que isso, ser importante na conquista de um título. Isso aconteceu. Vim para cá e fomos campeões.



– A idolatria vai vindo a cada jogo e cada momento. Isso para mim foi importante. O meu filho Lineker hoje mora comigo, mas até então não morava. Alguns amigos aqui não sabiam quem era o Felipe Melo e tinham aquela imagem do Felipe Melo apenas “Pitbull”. Quando vem na mente das pessoas, de repente, vem o Felipe Melo que deu um carrinho, mas não vem o Felipe Melo que deu um passe para o Robinho. Se não fosse o Felipe Melo e fosse outro, talvez fosse uma das maiores assistências da história da Copa do Mundo. Hoje posso demonstrar que não é só o "Pitbull", é um passe de três dedos também, uma virada de 70 metros. Eu tenho recurso, e esse recurso me acompanhou por toda a minha carreira. Só tenho a agradecer a Deus por esse recurso técnico que eu tenho e ao "Pitbull".





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