O Palmeiras decidiu na última terça-feira por uma restrição ainda maior aos funcionários que frequentam a Academia de Futebol, como maneira de evitar a propagação do coronavírus. Nesta quarta, por exemplo, os jogadores que estão em recuperação de lesão, caso do atacante Luan Silva, tiveram tratamentos suspensos.
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Sem atletas ou membros da comissão técnica, a Academia tem funcionado com cada vez menos frequência de pessoas. Ainda há, porém, a necessidade presencial neste momento para determinadas operações administrativas, financeiras e jurídicas, além de segurança.
Funcionários de limpeza e de manutenção, como a do gramado, trabalham em horários alternativos. A ideia neste momento é a de evitar o deslocamento das pessoas em momentos de grande circulação no trânsito da cidade de São Paulo.
Seguindo recomendações do Ministério da Saúde, o Palmeiras já liberou das atividades, ou para trabalho em casa, as pessoas que estão na faixa maior risco de contágio pelo coronavírus.
Não foram apenas os atletas que receberam cartilha com determinações do Núcleo de Saúde e Performance do Verdão. Todos os funcionários da Academia e da sede social foram orientados a procurar os médicos do clube em caso de sintomas de coronavírus.
A sede social continua fechada sem prazo para retomar as atividades. Em entrevista ao SporTV, na última terça-feira, o presidente Maurício Galiotte falou sobre a "guerra contra pandemia".
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Nós estamos hoje passando por uma situação extremamente delicada. Requer atenção, precaução, ações preventivas e muito cuidado com a população. Futebol tem de participar disso também, temos de pensar em proteger as pessoas. É esse o ponto que o Palmeiras tem defendido muito tanto na CBF quanto na última reunião da FPF. Participar de ações preventivas, nosso poder de mobilização junto ao nosso torcedor, contribuir para evitar colapso na saúde pública... É momento de guerra contra essa pandemia, e em momento de guerra o foco deve ser na população – disse o dirigente.
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