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Atualmente no Shandong Luneng, da China, o meio-campista entende que as circunstâncias daquela partida, válida pela 26ª rodada de um acirrado Campeonato Brasileiro – com o Flamengo então apenas um ponto atrás – e disputada na casa do rival, tornam esse o seu gol mais importante com a camisa alviverde.
– Aquele jogo foi muito marcante. Por ser um clássico, por naquele momento muitas pessoas acharem que o Flamengo iria nos tomar a liderança, porque tinha teoricamente um jogo fácil. As pessoas estavam dando como resultado negativo nosso e uma vitória do Flamengo. O Palmeiras iria começar a cair a partir dali – lembrou o jogador ao GloboEsporte.com.
O adversário do Flamengo no dia seguinte seria o Figueirense. A equipe carioca confirmou o favoritismo como mandante e, assim como o Palmeiras fez em Itaquera, venceu por 2 a 0.
A perseguição até durou mais algumas rodadas, mas o título não escapou do time paulista, que à época era treinado por Cuca. Um técnico que se preocupava também com a motivação do elenco, como conta Moisés:
– No pré-jogo (contra o Corinthians), o Cuca fez um vídeo para todos nós, dentro do vestiário, passando uma mensagem de todos os familiares. Para encerrar esse vídeo, apareceu minha filha cantando o hino do Palmeiras, depois acabou viralizando. Ali já começou a ser muito marcante o jogo. Eu fiz o gol logo aos cinco minutos do primeiro tempo.
O segundo gol, de Yerry Mina, foi comemorado no estilo já conhecido do zagueiro colombiano, famoso por suas danças. Mas o de Moisés surpreendeu.
Ele correu em direção a Cesar Greco, fotógrafo do Palmeiras que estava atrás das placas de publicidade, e improvisou o monopé de sua câmera para simular o cajado do "Profeta", apelido que ganhou pela referência ao nome bíblico.
– Senti que eu poderia fazer um gol naquele jogo e comentei com o Cesar. Falei: "Cesar, se eu fizer um gol, se prepara que eu vou lá pegar a câmera com você". Assim que eu fiz o gol, já corri na direção dele. Acabou ficando uma comemoração bem marcada no Palmeiras – recorda o hoje jogador do Shandong Luneng.
E o mais bonito?
Curiosamente, o gol mais bonito de Moisés pelo Palmeiras traz lembranças tristes. Em 9 de agosto de 2017, ele entrou no intervalo da partida contra o Barcelona de Guayaquil. Era apenas sua segunda partida depois de cinco meses e 15 dias parado por uma cirurgia no joelho esquerdo.
O placar estava 0 a 0, e a equipe precisava ao menos de uma vitória simples para levar aos pênaltis a decisão da vaga nas quartas de final da Libertadores. Aos cinco minutos do segundo tempo, num rápido contra-ataque iniciado por ele próprio, Moisés recebeu de volta de Dudu, já dentro da área, driblou o marcador e balançou a rede. Um golaço.
– Além de ser o mais bonito, é ao lado do gol contra o Corinthians o mais marcante. Acabei voltando num tempo muito rápido, em vista da lesão que eu tive. Foi muito marcante, sem dúvida. Uma pena que no final terminou com a nossa eliminação, senão seria talvez o meu jogo perfeito – diz o ex-palmeirense, que, apesar de uma pancada no joelho operado, ainda participou da disputa de pênaltis.
– Por tudo o que envolveu, a minha volta, eu ser decisivo, fazer o gol... Na cobrança de pênalti, depois de ter levado uma pancada no joelho que eu tinha lesionado, e sentindo muita dor ainda, ter a coragem de bater o pênalti e conseguir converter... Aquele momento foi muito marcante, apesar da nossa eliminação.
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