TOP 6 – Grandes times da história do Palmeiras

27/8/2014 15:26

TOP 6 – Grandes times da história do Palmeiras

TOP 6 – Grandes times da história do Palmeiras

Depois de relembrar os maiores esquadrões dos quatro grandes do futebol carioca, hoje inicio com o futebol paulista, e nada melhor que começar com o “aniversariante do dia, o time que festeja hoje o seu centenário. O Palmeiras! Aprecie:



1. Palmeiras 1926-1934: O Esquadrão de Ferro





Títulos: Torneio Rio-São Paulo: 1933; Copa dos Campeões Estaduais Rio-São Paulo: 1926 e 1934; Campeonato Paulista: 1926, 1927, 1932, 1933 e 1934; Campeonato Paulista Extra: 1926; Taça Competência: 1926, 1927 e 1932.



Gabardo, Romeu Pellicciari, Lara e Luiz Imparato. Essa linha ofensiva esta na memória dos mais antigos e mais fanáticos torcedores do Palmeiras. Ainda em tempos de Palestra Itália, esta linha ofensiva eternizou de vez o apelido “Esquadrão de Ferro que o time carregava desde 1917. Em um elenco que ainda contava com o goleiro Primo (primeiro do clube convocado para a Seleção Brasileiras), o zagueiro Junqueira e o meia Tuffy, o resultado não podia resultar em outra coisa que não fosse títulos. Em 1926 a equipe conquistou o seu primeiro título paulista invicto, com vencendo todos os 9 jogos, com 33 gols marcados e apenas 8 sofridos, com direito a vitória por 3 a 2 sobre o arqui-rival Corinthians e sonoros 7 a 1 sobre o Sílex que confirmou o título.



Em 1927, o bicampeonato, com 14 vitórias, 1 empate e 1 derrota, com 89 gols marcados e 22 sofridos, com várias goleadas como 11 a 2 sobre o Corinthians de São Bernardo, 9 a 0 sobre o 1º de Maio e Barra Funda, 7 a 2 na Portuguesa, 6 a 2 sobre Americano e Comercial e 6 a 1 sobre Alpargatas.



Entre 1928 e 1930 o time teria o gosto amargo de ver o rival Corinthians comemorar um tricampeonato paulista, porém a equipe não deixaria barato e igualaria a façanha com um tricampeonato Estadual entre 1932 e 1934. Em 1932 o título foi novamente invicto vencendo todos os 11 jogos com 49 gols anotados. Em 1933 o título foi especial. A campanha foi de 12 vitórias, 1 empate e 1 derrota, com a histórica goleada de 8 a 0 sobre o Corinthians (a maior goleada da história do Derby e maior sofrida pelo Corinthians), com 4 gols de Romeu, 3 de Imparato e 1 de Gabardo, iniciando um enorme crise no rival alvinegro. O time também aplicaria um 8 a 0 sobre o Santos e conquistaria o título derrotando o São Paulo por 1 a 0. De quebra a equipe conquistaria a 1º Edição do Torneio Rio-São Paulo com uma campanha de 5 vitórias, 1 empate e 1 derrota. O ciclo seria encerrado com o tricampeonato em 1934 com uma campanha de 12 vitórias, 1 empate e 1 derrota.



2. Palmeiras 1950-1951: O Campeão do Mundo





Títulos: Copa Rio 1951; Torneio Rio-São Paulo: 1951; Campeonato Paulista: 1950.



Em uma época dominada pelo rival Corinthians de Cláudio e o São Paulo de Canhoteiro, o Palmeiras conseguiu “fisgar seu período de glória. Em uma equipe que contava com o lendário golerio Oberdan Cattani e os atacantes Ponce de Léon e Jair Rosa Pinto. O time conquistaria o título Paulista de 1950 conquistado na última rodada contra o rival São Paulo que também brigava pelo título, no jogo que ficou conhecido o “Jogo da Lama devido a chuva torrencial que caiu sobre o Pacaembu naquele dia. O empate em 0 a 0 deu o título ao alviverde, que conquistou a vaga para a Copa Rio de 1951.



Antes da disputa internacional o time conquistou o Torneio Rio-São Paulo de 1951 em cima do rival Corinthians em duas partidas extra depois das equipes terminarem empatadas em numero de pontos. Vitórias por 3 a 2 e 3 a 1. Ao vencer o principal torneio interclubes do Brasil na época, o time entrou embalado na Copa Rio daquele ano, caracterizado pela imprensa na época de Campeonato do Mundo. No Grupo sediado em SP, o Palmeiras estreou vencendo o Nice, campeão francês, por 3 a 0, e depois venceria o difícil e tenso duelo por 2 a 1 contra o Estrela Vermelha da Iugoslávia, mas seria derrotado por sonoros 4 a 0 para a Juventus da Itália. Engasgado com o resultado negativo contra o time italiano, a equipe foi atrás de revanche , eliminou o Vasco nas semifinais por 2 a 1 e 0 a 0 e foi para a decisão contra a algoz Juventus. Na primeira partida, em São Paulo, diante de mais de 50 mil pagantes, o time paulista venceu por 1 a 0 e foi com a vantagem para o jogo no Rio. Com o Maracanã lotado, com mais de 100 mil pessoas, o time paulista ficou duas vezes atrás do placar (1×0 e 2×1), mas empatou com Liminha aos 32 do segundo tempo, segurou o empate e conquistou um dos mais importantes títulos de sua história. Recentemente a FIFA oficializou a conquista como Tìtulo Mundial.



3. Palmeiras 1959-1969: Academia – Parte 1





Títulos: Taça Brasil: 1960 e 1967; Torneio Roberto Gomes Pedrosa: 1967 e 1969; Torneio Rio-São Paulo: 1965; Campeonato Paulista: 1959, 1963 e 1966; Troféu Ramón de Carranza: 1969.



Na década de 1960 existiu apenas três equipes no futebol brasileiro que conseguiam bater de frente contra o Santos de Pelé e impedir que o time praiano conquistasse simplesmente todos os títulos estaduais, regionais e nacionais da época: o Botafogo de Garrincha, o Cruzeiro de Tostão e o Palmeiras de Ademir. Um time que ficou conhecido como “Academia, por “ensinar outros times como conduzir a bola, trocar passes e marcar gols e um puro futebol arte. Se não fosse por este Palmeiras, o Santos de Pelé poderia ter conquistado incríveis 11 títulos paulistas consecutivos. O 1º dos 3 ganhos no período foi em 1959, quando ainda tinha Djalma Santos, Djalma Dias, Julinho Botelho e Chinesinho, no chamado Supercampeonato, que só foi decidido em jogos extras depois de Palmeiras e Santos terminarem empatados em números de pontos. Depois de 2 empates, o alviverde conquistaria o título no 3º jogo derradeiro com vitória por 2 a 1.



O título paulista deu a equipe uma vaga na Taça Brasil de 1960, quando a equipe eliminou o Fluminense nas semifinais e conquistou o título vencendo o Fortaleza vencendo os dois jogos com direito a 8 a 2 no jogo de SP. Este elenco ainda alcançaria a final da Libertadores de 1961, quando perdeu o título para o bom time do Peñarol. Nos anos seguintes o time mudaria e veria reforços como o atacante Vavá deixarem a o time ainda mais forte, porém seria a dupla de meias Ademir da Guia, o Divino, e Dudu, mais os atacantes César Maluco e Ênio de Andrade transformariam de vez o ataque do Palmeiras ainda mais letal. Ademir jogava um futebol fabuloso, com total liberdade para determinar a cadência do jogo e distribuir passes e armar jogadas no excelente 4-2-4 alviverde. O Palmeiras iria interromper a sequência de estaduais do Santos em 1963, ganho com uma certa folga, 14 pontos a frente do Santos e conquistando o título ao vencer o Noroeste por 3 a 0.



Em 1965 o time conquistaria o Torneio Rio-São Paulo ao vencer os dois turnos da competição, com uma campanha de 12 vitórias, três empates e apenas uma derrota em 16 jogos, com 49 gols marcados e 20 sofridos e grandes vitórias como 7 a 1 no Santos e 5 a 0 no São Paulo. No mesmo ano o time vestiu as cores da Seleção Brasileira ao representar a canarinho em um amistoso de inauguração do Mineirão contra a Seleção do Uruguai, e o time paulista fez bonito ao vencer por 3 a 0 em uma apresentação de classe. Em 1966 o time, mais uma vez, interromperia a sequencia santista e conquistaria o paulista depois de vencer o Comercial por 5 a 1, em uma campanha de 20 vitórias, 3 empates, 5 derrotas, 43 pontos, 65 gols pró e 31 gols contra.



Nos anos seguintes a equipe voltaria a glórias nacionais. Em 1967 conquistaria o Torneio Roberto Gomes Pedrosa após passar na liderança da primeira fase e ficar invicto na fase final, quando seis jogos e venceu o Internacional, fora, por 2 a 1, o rival Corinthians, em casa, por 1 a 0 e o Grêmio, em casa, por 2 a 1. Nos outros três jogos, empates contra Corinthians (2 a 2, fora), Grêmio (1 a 1, fora) e Internacional (0 a 0, em casa). No mesmo venceria a Taça Brasil após despachar o Grêmio nas semifinais e vencer o Náutico na final, 3 a 1 e 2 a 0. Em 1968 voltaria a alcançar mais uma final de Libertadores, desta vez perdida para o Estudiantes. Em 1969 o time venceria novamente o Torneio Roberto Gomes Pedrosa. Vale ressaltar que durante toda a década o time palmeirense fez inúmeras excursões internacionais e sempre voltou com taças, com certo destaque o Troféu Tereza Herrera (ESP), em 1966, com vitória por 2 a 0 sobre o então campeão europeu Real Madrid, e o Troféu Ramon de Carranza (ESP), em 1969, com nova vitória sobre o Real Madrid por 2 a 0.



4. Palmeiras 1972-1974: Academia – Parte 2





Títulos: Campeonato Brasileiro: 1972 e 1973; Campeonato Paulista: 1972 e 1974.



Leão; Eurico, Luís Pereira, Alfredo e Zeca; Dudu, Ademir da Guia e Leivinha (Ronaldo); Edu Bala, César Maluco e Nei. Com jogadores remanescentes da dourada década de 1960, e a entrada de jogadores de qualidade como Luís Pereira, Leão e Leivinha, o Palmeiras voltou a ser chamado de “Academia. Com jogadores que se entediam por telepatia e que podiam jogar de terno e gravata tão elegante era o futebol demonstrado.



Em 1972 a equipe voltaria a conquistar o Paulista de forma invicta, jogado naquele ano em pontos corridos, com turno e returno. A campanha foi de 15 vitórias e 7 empates, com 33 gols marcados e apenas 8 sofridos, tamanha qualidade da linha defensiva. No segundo semestre o time foi para a fase final do Campeonato Brasileiro depois de liderar as fases de grupos (longas!). Nas finais jogou com o regulamento de baixo do braço. Como tinha melhor campanha, dois simples empates daria o título ao alviverde, e assim foi: empates em 1 a 1 contra o Internacional e 0 a 0 contra o forte Botafogo de Jairzinho. Palmeiras campeão brasileiro!



Em 1973 o time não conseguiu manter a hegemonia no Estadual, mas partiu com tudo para defender seu título nacional. Em uma primeira fase cumprida, o time foi líder com 18 vitórias, 7 empates e 3 derrotas, com 35 gols marcados e 11 sofridos. Na fase seguinte, 5 vitórias e 4 empates, com 15 gols marcados e só 1 sofrido, e vaga no quadrangular final. No primeiro jogo derradeiro, vitória contra o Cruzeiro de Palhinha, em pleno Mineirão, por 1 a 0, gol de Edu Bala. No segundo jogo, tarefa difícil contra o Internacional de Falcão, mas nova vitória por 2 a 1, com gols de Luís Pereira e Ronaldo. No jogo decisivo, com um simples empate o título seria conquistado. E foi o que aconteceu, 0 a 0 com o rival São Paulo no Morumbi, e bicampeonato brasileiro!



Em 1974 o time venceria o Paulista que teve um gosto especial, quando venceu o rival Corinthians e manteve o alvinegro mais uns anos da fila, e que foi crucial para a saída de Rivellino do clube, quando o meia perdeu a bola que resultou no contra-ataque e no gol de Ronaldo na partida derradeira pelo título.



5. Palmeiras 1993-1994 e 1996: A Era Parmalat





Títulos: Campeonato Brasileiro: 1993 e 1994; Torneio Rio-São Paulo: 1993; Campeonato Paulista: 1993, 1994 e 1996



Depois de anos mágicos nas décadas de 1960 e 1970, o Palmeiras rolou ladeira abaixo e amargou 16 anos sem títulos. Para piorar, o time viu rivais como Corinthians e São Paulo colecionar títulos, mas tudo mudaria em 1992, quando a então diretoria formou uma parceria com a multinacional italiana Parmalat, que vinha para investir pesado no alviverde e recolocar o time novamente no caminho das glórias. Mas o que os torcedores não imaginavam é que seria montada uma verdadeira Seleção, e não um mero time. Em 1993, reforços do mais alto nível era anunciados, um seguido do outro: Zinho, Mazinho, César Sampaio, Antônio Carlos, Roberto Carlos, Edmundo e Edílson. Com jogadores do mais alto calibre, o fim do jejum parecia era óbvio, mas ele seria encerrado da forma mais “doce.



No Campeonato Paulista, na primeira fase, o Palmeiras ficou em primeiro lugar, com 19 vitórias, 6 empates e 5 derrotas em 30 jogos. Na segunda fase, formada por dois grupos, o Palmeiras foi novamente líder e alcançou a final, e o adversário não seria qualquer um, era o arquirival Corinthians. No primeiro jogo, toda a tensão do jejum parece ter entrado em campo e o Corinthians venceu o jogo por 1 a 0, gol de Viola. Mas o que poderia se tornar um tormento e momento de estresse para o alviverde se tornou força, tudo devido a comemoração do gol corinthiano, quando Viola imitou um porco, provocando o rival. Um verdadeiro clima de guerra tomou conta do Palestra Itália, e dentro de campo os palestrinos não perdoaram: 4 a 0, com gols de Zinho, Edílson e Evair(2), e fim de jejum logo contra o maior rival. Para melhorar ainda mais o semestre, o time conquistaria o Torneio Rio-São Paulo, novamente sobre o rival, com vitória por 2 a 0 no primeiro jogo e empate por 0 a 0 no segundo.



No segundo semestre, a cereja do bolo: o Campeonato Brasileiro. A equipe terminou na liderança, quando venceu 16 jogos, empatou 4 e perdeu somente 2, anotando 40 gols. Na final, o adversário foi o surpreendente Vitória de Dida, Alex Alves e Paulo Isidoro, e o título veio com vitória por 1 a 0 em Salvador, gol de Edílson, e 2 a 0 em SP, gols de Evair e Edmundo. Em 1994, chegaram mais jogadores, como Flávio Conceição, Rivaldo e Alex Alves. O time faturou o bicampeonato paulista com uma campanha de 20 vitórias, 7 empates, 3 derrotas e incríveis 63 gols anotados. No Campeonato Brasileiro, a equipe avançaria novamente para o mata-mata. Nas quartas, duas vitórias por 2 a 1 contra o Bahia. Nas semis, o adversário foi o Guarani de Amoroso e Luizão, mas o Verdão foi melhor e venceu ambos os jogos. 3 a 1 e 2 a 1. Na final, novamente pelo caminho o rival Corinthians, e o time terminaria a “trinca sobre o rival ao vencer o primeiro por 3 a 1 e empatar o segundo por 1 a 1, conquistando o segundo brasileiro consecutivo!



Durante o período a equipe amargaria duas eliminações na Taça Libertadores, mas vendendo a cara a eliminação para São Paulo e Grêmio (principalmente o time gaúcho). Em 1996, um time novamente recheados de craques faria história do Campeonato Paulista. Com jogadores do calibre de Rivaldo, Djalminha, Luizão, Alex Alves, Muller, Elivelton, Paulo Isidoro e Cafu, o time fez uma campanha de dar inveja: venceu os dois turnos, com um total de 27 vitórias, 2 empates e apenas 1 derrota em 30 jogos, com absurdos 102 gols, média de 3,4 por partida. O time foi campeão com 83 pontos (90 possíveis), terminando com 30 pontos a mais que o vice-campeão São Paulo. A campanha teve inúmeras goleadas como 6 x 1 sobre a Ferroviária, 7 x 1 no Novorizontino, 8 x 0 diante do Botafogo e um expressívo 6 x 0 sobre o Santos na Vila Belmiro.



6. Palmeiras 1998-2000: O Campeão da América





Títulos: Taça Libertadores da América: 1999; Copa Mercosul: 1998; Copa do Brasil: 1998; Torneio Rio-São Paulo: 2000; Copa dos Campeões: 2000.



Depois das perdas da Copa do Brasil de 1996 e Brasileiro de 1997, o Palmeiras queria voltar a velha rotina de títulos mais expressivos. Com um elenco um pouco menos recheados de craques, mas que ainda demonstrava talento, mas sobretudo raça e espírito guerreiro, o Palmeiras de 1998-2000 se tornou o eterno “xodó da torcida palmeirense. Com um “Santo no gol, o São Marcos, laterais da mais alta qualidade, Arce e Júnior, o bom zagueiro Roque Júnior, o meio formado por César Sampaio, Rogério (Galeano), Alex e Zinho e um ataque infernal formado por Paulo Nunes e Oseas, o time alcançou novamente a final da Copa do Brasil, em 1998, depois de passar pelo rival Santos na semifinal. Na decisão, o time enfrentou o então Campeão da Libertadores, o Cruzeiro de Marcelo Ramos. No primeiro jogo, em Minas, vitória da Raposa por 1 a 0. Na volta, o Palmeiras abriu o placar com Paulo Nunes, e quando o jogos se encaminha para a prorrogação, Oséas acertou um chute sem ângulo, aos 44 minutos do segundo tempo, e garantiu o título para delírio da torcida. De quebra, o time estava de volta a Libertadores.



Ainda em 1998, a equipe alcançou a final da Copa Mercosul, depois de vencer todos os jogs de seu grupo e eliminar Boca, nas quartas, e Olimpia, nas semis. Na decisão, o adversário seria novamente o Cruzeiro. O Cruzeiro venceu o primeiro jogo por 2 a 1, mas o Palmeiras devolveu um 3 a 1 no segundo jogo e forçou uma partida extra. Na derradeira, Arce anotaria o gol da vitória e o segundo título na temporada. Em 1999, começaria a saga do Título mais sofrido da história da equipe. Com Felipão especialista em competições de tiro curto, o torcedor palmeirense estava confiante na conquista da América aquele ano. Na primeira fase a equipe caiu no Grupo 3 ao lado dos paraguaios Cerro Porteño e Olimpia e do rival brasileiro Corinthians (campeão brasileiro do ano anterior). O Palmeiras se classificou em segundo, atrás do rival. O Verdão perdeu apenas dois jogos (para o Corinthians por 2 a 1 e para o Olimpia por 4 a 2, ambos fora de casa), venceu três jogos (1 a 0 no Corinthians, 5 a 2 e 2 a 1 no Cerro) e empatou um (1 a 1 contra o Olimpia)



No mata-mata estavam guardadas as maiores emoções. Nas oitavas o time enfrentou o então atual campeão Vasco de Juninho Pernambucano e Pedrinho. No primeiro jogo, em território carioca, empate por 1 a 1. Na volta, em SP, show do ataque paulista e vitória do Verdão por 4 a 2. Nas quartas, duelo, novamente, contra o rival Corinthians. Em dois duelos recheados de catimba, brigas, alta técnica e mais puro futebol bem jogado, uma vitória de 2 a 0 para lado e decisão por pênaltis. Nelas, brilharia a estrela de São Marcos, que defendeu a cobrança de Vampeta, contou com a bola na trave de Dinei, garantiu o 4 a 2 e colocou o Palmeiras nas semifinais. Eliminar o maior rival era o gás que faltava para equipe. Nas semifinais, o adversário foi o River Plate, e mesmo com derrota por 1 a 0 em Buenos Aires, o time reverteu em SP, venceu por 3 a 0 e alcançou a final.



Na decisão, mais drama. O adversário foi o Deportivo Cali, que venceu o primeiro jogo em seus domínios por 1 a 0. Em SP, com o estádio lotado, Evair fez de pênalti o primeiro do jogo, mas os colombianos igualaram pouco depois, mas Oséas colocaria o time brasileiro novamente na frente aos 31 minutos da segunda etapa.O jogo terminou assim e a Libertadores seria decidida nos pênaltis.



Nas penalidades, todos confiavam no goleirão Marcos para que o Palmeiras se saísse bem. Mas a torcida levou um susto com o erro de Zinho na primeira cobrança do Verdão. Os três primeiros batedores do Deportivo acertaram, e os dois seguintes do Palmeiras também. Foi então que a noite palmeirense começou a brilhar com o chute na trave de Bedoya. Rogério e Euller anotaram para o Palmeiras. A última cobrança era do Deportivo. Se Zapata fizesse, começariam as cobranças alternadas. Se errasse, a Libertadores ficaria pela terceira vez seguida no Brasil (Cruzeiro, em 1997, e Vasco, em 1998, eram os campeões anteriores). Zapata correu… Bateu… Pra fora! O Palestra Itália quase veio abaixo! Palmeiras campeão da América pela primeira vez!



O ano só não foi melhor pois o time foi derrotado no Mundial pelo Manchester United. Em 2000 o time novamente alcançaria o mata-mata da Libertadores. Eliminou o Peñarol, nos pênaltis, nas oitavas, e os mexicanos do Atlas, nas quartas. Nas semifinais, novamente um cruzamento contra o rival Corinthians, e os times fariam dois jogos ainda melhores do que o ano anterior, com o Corinthians vencendo o primeiro jogo por 4 a 3 e o Palmeiras devolvendo com uma vitórias por 3 a 2. A história não poderia ser outra: pênaltis. Nas cobranças, todos foram convertendo até o placar ficar 5 a 4 para o Palmeiras. Na quinta cobrança, Marcelinho Carioca, maior ídolo do rival na época, bateu rasteiro e no canto, mas Marcos voou na bola, eliminou o rival pelo segundo ano consecutivo e colocou o Palmeiras na decisão. Na final, novamente pênaltis, mas o time sucumbiria para o Boca de Riquelme, mas que não apagou a doce eliminação contra o rival na fase anterior.



Ainda em 2000, para encerrar uma fase de ouro, o Palmeiras conquistaria o Torneio Rio-São Paulo e a Copa dos Campeões. Em 2001 alcançaria a semifinal da Libertadores, mas seria eliminado, novamente, pelo Boca. Após uma década de glórias e títulos, o time perderia seu treinador para a Seleção Brasileira, veria o fim da parceria com a Parmalat e a saída dos seus principais jogadores. Em 2002, uma má administração resultaria no primeiro rebaixamento da história do clube, que jamais conseguiria montar um time competitivo durante os anos do atual século XXI. Voltaria a conquistar o Paulista em 2008 e a Copa do Brasil em 2012, mas seguidas péssimas administrações resultaria em um segundo rebaixamento, em 2012, além de campanhas pífias e os insucessos com contratações. Enquanto o time tenta voltar aos trilhos, o torcedor palmeirense convive com lembranças de um passado vencedor.



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