Contra nariz empinado, ex-Palmeiras foi parar no interior e virou ídolo na Bundesliga; confira

23/5/2020 15:50

Contra nariz empinado, ex-Palmeiras foi parar no interior e virou ídolo na Bundesliga; confira

Contra nariz empinado, ex-Palmeiras foi parar no interior e virou ídolo na Bundesliga; confira

Que jogador não fica deslumbrado quando, ainda jovem, consegue ser titular de um grande clube? Pois foi o que aconteceu com Roger Bernardo, quando despontou no Palmeiras então comandado por Emerson Leão.







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O volante ganhou um lugar entre os 11 iniciais e um novo contrato. Mas aí a nova vida atrapalhou o meio-campista, que levou bronca do técnico linha-dura e acabou sendo punido. Um castigo duro, de quase 450 quilômetros.



"Sou filho de um ex-jogador de futebol (Ari Bernardo). Ele jogou por Rio Claro, Independente de Limeira e Rio Branco. Comecei numa escolinha e fui ao União São Joao de Araras com 14 anos. Com 18 fui ao Palmeiras emprestado por um ano. Foi uma passagem muito boa por lá. Comecei com o Jair Picerni e depois com (Emerson) Leão, que foi um pai pra mim, ele renovou meu contrato por três anos", contou ao ESPN.com.br.



"Joguei como titular por 25 jogos no Palmeiras, e o Leão - depois que renovou meu contrato - me falou, para me dar uma lição e me colocar de castigo, para eu não ficar com nariz empinado, que eu já estava vindo treinar de bermudinha, chinelo e camiseta cavada (risos). Ele me emprestou ao América de São José Rio Preto, fiquei lá no Paulista de 2006", lembra Roger Bernardo.



"Ele fez isso para eu não perder minhas origens: tinha 18 anos e, por estar em um clube grande, foi normal ficar assim. Eu comecei a entender mais como era a realidade do futebol e valorizar tudo o que eu tinha. Ele me ajudou e ensinou muito, agradeço demais ao Leão por tudo isso".



Após pagar o castigo, porém, ele já não tinha mais seu "paizão" no comando do time alviverde: "Leão, infelizmente, foi demitido em 2006. Joguei com o Tite também, mas depois das trocas de treinadores perdi espaço".



"Fui emprestado para Santo André, Guarani, Juventude e fiquei sem contrato. Ia para Alemanha, rescindi com o Palmeiras, mas não deu certo, e fiquei quatro meses desempregado. Tive que usar o dinheiro que tinha guardado. Tive ajuda da família e do empresário. Foi a situação mais complicada da minha carreira", revela.



Aos 23 anos e após um início meteórico, Roger estava sem emprego.



"Daí veio o Figueirense, que abriu as portas para mim", recorda-se, com satisfação. "Eu estava parado e acima do peso, demorei a entrar no ritmo, em 2008 não joguei quase nada. Em 2009 fiz pré-temporada e fui jogando, melhorando. Era o capitão do time no Brasileiro, mas com sete jogos fui vendido ao Energie Cottbus".



"Foi especial essa passagem, porque foi o recomeço da minha carreira. Devo muito a essa cidade e a esse clube, minha esposa e eu gostamos demais de morar em Florianópolis. Vi o (Roberto) Firmino surgir no futebol, ele já era muito bom na base e conversava bastante com ele", afirmou.



Em 2009, Roger Bernardo foi para o Energie Cottbus, da 2ª Divisão Alemã.



"Fui parar na parte oriental de Berlim. A adaptação foi muito difícil, uma cidade antiga e muito diferente do resto da Europa, pessoas mais velhas e mais mal humoradas. Munique é mais jovem, simpática. Mas foi uma experiência muito boa, em termos de futebol na segunda divisão", admite.



Em 2012, ele foi para o Ingolstadt, time que tem a Audi como acionista e que disputou a Bundesliga pela primeira vez na temporada 2015/2016, terminando em uma honrosa 11ª colocação.



Roger Bernardo ficou com seu primeiro jogo na primeira divisão da Alemanha guardado na memória.



"A estreia na Bundesliga foi marcante: cheguei acom 23 anos e só fui jogar a primeiro divisão com 30 anos, contra o Mainz. Vencemos e fui eleito o melhor em campo, foi marcante", falou.







Roger trocou a Alemanha pelo Atlético-MG em 2017. Depois, passou por Hapoel Tel-Aviv, Vila Nova-MG, Rio Claro e Inter de Limeira.





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