Só restou o Brasileiro no centenário e diretor executivo prevê subida imediata para fugir da zona de descenso (Djalma Vassão/Gazeta Press)
A torcida do Palmeiras teve nesta quinta-feira mais um motivo de revolta, com a eliminação nas oitavas de final da Copa do Brasil após outra fraca atuação do time em derrota para o Atlético-MG. Mas José Carlos Brunoro mantém sua convicção de que o clube não será rebaixado, preocupando-se só em subir na classificação do Brasileiro.
“Não estou preocupado com rebaixamento. Estou preocupado em chegar rapidamente à Copa Sul-Americana”, disse o diretor executivo, único dirigente a se manifestar no estádio Independência, embora o presidente Paulo Nobre também estivesse presente – e, como Brunoro, deixou seu setor antes do apito final da derrota por 2 a 0.
A intenção do diretor executivo com suas palavras é mostrar que o clube vai subir rapidamente na tabela e, em vez de estar à beira da faixa de rebaixamento, vai logo entrar no setor da classificação que assegura vaga na Copa Sul-americana de 2015, já que, no ano do centenário, só resta o Brasileiro para o Palmeiras.
Apesar da declaração otimista de Brunoro, o Verdão acaba de ser eliminado da Copa do Brasil com duas derrotas para o Galo e só não está na zona de descenso do Brasileiro por conta dos critérios de desempate. Diante da situação, o risonho diretor admite que há erros, mas sem indicar nenhum deles.
“A responsabilidade no Palmeiras é de todos, inclusive da diretoria, sem dúvida. Não nos esquivamos. Podemos ter errado, mas acertamos bastante coisa. Fizemos coisas inéditas no futebol. Mas a responsabilidade é dividida entre todos, inclusive com a diretoria”, afirmou, sem dar detalhes.
“Em um momento como esse, é difícil fazer autoanálise. Esses assuntos são analisados internamente. Pode ter certeza que nos reunimos sempre para discutir erros e acertos. Hoje, reflito muito as minhas coisas, toco a minha vida assim. E a diretoria sabe o que ela erra e o que pode acertar para o futuro”, limitou-se a dizer o dirigente de uma equipe que não dá motivos para tanto otimismo quanto ele tenta pregar.
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