Missão do Palmeiras para fugir do rebaixamento não é tão difícil assim

6/9/2014 13:38

Missão do Palmeiras para fugir do rebaixamento não é tão difícil assim

Missão do Palmeiras para fugir do rebaixamento não é tão difícil assim

Dorival Júnior comandou nesta sexta-feira seu primeiro treino à frente do Palmeiras e, a partir de domingo, quando encara o Atlético-PR, embarca na missão de salvar o alviverde do rebaixamento no Brasileirão.



O desafio parece um dos maiores de sua carreira, mas em termos de números, o técnico não precisará operar nenhum "milagre" para manter o clube na Série A.



O Palmeiras tem atualmente 17 pontos em 18 rodadas, e ocupa a 16ª colocação no campeonato. Tomando como base as edições anteriores da competição, a meta mínima para livrar o alviverde de cair em seu centenário fica em torno de 46 pontos - nenhum clube com essa pontuação foi rebaixado desde 2006, quando o Brasileiro passou a ser disputado por 20 clubes, com 38 rodadas



Assim, conquistar 29 dos próximos 60 pontos em disputa até o fim do Brasileiro é a meta mínima de Dorival Júnior. Para ter este aproveitamento – 48,3% - o Palmeiras vai precisar melhorar bastante. O número, porém, está longe de ser milagroso ou inatingível.



Um clube que tivesse este desempenho ao longo de todo o Brasileirão terminaria a competição com 55 pontos. Em 2012 ou 2013, isso significaria a oitava colocação, um resultado distante da atual realidade palmeirense, mas que não credencia nenhuma equipe a se gabar da própria performance.



Os 48,3% mínimos exigidos de Dorival são bem inferiores aos 59,7% que teve Kleina em sua PASSAGEM pelo Palmeiras. Kleina tem a seu favor o fato de ter disputado uma Série B; ainda assim, o novo treinador palmeirense pode salvar o time mesmo se tiver desempenho inferior ao de Felipão, em sua última passagem (52,6%) ou igual ao de Tite, quando treinou o alviverde (48,3%).



Se repetir o que fez em 2010, quando assumiu o Atlético-MG na zona da degola, com 14 rodadas para o fim do campeonato (teve aproveitamento de 57%), Dorival mantém o Palmeiras na Série A. O mesmo acontece se o treinador mantiver a média de pontos aproveitados em seus últimos trabalhos (Atlético-MG, Inter, Flamengo, Vasco e Fluminense), de 55,07%.



Boas notícias para o comandante palmeirense, mas que de nada valem se ele não conseguir corrigir os problemas da equipe. O goleiro Fábio vem protagonizando sucessivas falhas, e Fernando Prass ainda levará ao menos duas semanas para voltar aos gramados. Até lá, serão ao menos cinco partidas nas quais Dorival terá que escolher entre Fábio, Bruno ou Deola – os dois reservas também não contam com a confiança da torcida.



Junto com a volta de Prass, deve retornar Valdivia, e, na sequência, Wesley. A vida de Dorival Júnior será mais fácil se ele conseguir manter a equipe fora da zona da degola até o retorno dos jogadores importantes. A primeira chance de conseguir um pouco de paz é no domingo, na Arena da Baixada, às 18h30.



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