Nervos e erros impedem evolução do Palmeiras

28/9/2014 21:00

Nervos e erros impedem evolução do Palmeiras

Nervos e erros impedem evolução do Palmeiras

A missão de Dorival Júnior no Palmeiras não era nada fácil: unir grupo, estabelecer sistema de jogo e levantar a moral que as derrotas com Gareca abalaram. Sim, o projeto do técnico argentino era válido e sua filosofia ofensiva agradou os torcedores. Mas o time não saberia abrir espaço, avançava demais as linhas e levava um gol numa falha individual.



O sobrinho de Dudu logo definiu o 4-2-3-1 como esquema base. Tentou suprir a ausência de Valdívia com Diogo como meia central, invertendo com Leandro contra Furacão e Criciúma. Com o baixo rendimento do camisa 38, o técnico tentou Juninho como uma espécie de “interior esquerdo”nos jogos com o Fla e Flu: um jogador que carrega a bola da defesa para o ataque. Deu errado.







O vexame contra o Goiás foi a chave para mudar: Renato e Marcelo como volantes, Diogo e Cristaldo pelos lados e a volta do sempre polêmico Valdívia, que inegavelmente melhora a construção de jogadas do Verdão - quando atua. A formação palestrina foi mantida contra o Figueirense, que manteve o 4-4-2 em duas linhas que bateu o Corinthians.







A defesa, que forma duas linhas sem a posse de bola, tem postura alta e sempre sai tocando. Isso faz com que a marcação do Palmeiras seja agressiva, pressionando o portador da bola, mas ao mesmo tempo pode ocasionar buracos que zagueiros saem cobrindo e desorganizam a linha de defesa. Veja o frame:







Ao tentar colocar mais homens no campo de ataque do adversário, Dorival não abdica de sua filosofia ofensiva tão marcante no Santos de 2010. Mas se não há suporte defensivo ou o sistema ofensivo não cria chances, pode dar muito errado - gols no início, descontrole emocional e 6x0 para o Goiás.



O jogo picado e feio contra o Figueirense é necessário pelo momento, mas não condiz com o que Dorival treina. Sim, ele quer um time ofensivo, mas paga o preço para tanto - o Palmeiras atacou o Figueirense, construiu boas chances que não se traduziram em gols e….veio o empate.



E os nervos novamente tomaram conta do que parece ser a sina do centenário time: um bom jogo até levar o gol e descontrole emocional que fez o Figueira fazer mais 2. O problema do Palmeiras não é exatamente técnico - qualquer jogador precisa de calma para realizar os movimentos que são pedidos.



Se há erro, o nível de confiança cai, levando a mais erros que podem terminar em um empate. Confiança, no futebol, é fundamental. É ela que faz jogadores executarem suas funções em campo, de Valdívia a Messi. O problema do Palmeiras, além dos conhecidos em campo, é na mente. Uma combinação de nervos e erros que impedem uma evolução maior.



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