Filho de Brunoro alimenta sonho de goleiro em escola gerida por Zetti

Ex-goleiro Zetti em atividade em sua escolinha de goleiros



Franco Briani Brunoro tem apenas 10 anos de idade, mas, com a família envolvida no futebol há décadas, já alimenta o sonho de goleiro. O filho de José Carlos Brunoro, diretor-executivo do Palmeiras, é aluno da academia "Fechando o Gol", uma escolinha de goleiros gerida pelo ex-arqueiro Zetti. Nesta segunda-feira, em comemoração ao Dia das Crianças, o local de treinamento recebeu a visita de Fernando Prass, uma das inspirações do garoto palmeirense.



Brunoro, como é conhecido entre os seus amigos de escolinha, tem como maior inspiração o alemão Manuel Neuer, que defende o Bayern de Munique e a seleção da Alemanha. No futebol brasileiro, porém, prefere Fernando Prass, aquele que usa as cores de seu clube de coração, mas não se esquece de Marcos: "Um ídolo, ele foi o melhor goleiro do mundo. Eu gosto muito dele".



Ao se declarar palmeirense ‘roxo', o garoto de 10 anos revela ter sofrido com o desempenho dos goleiros do clube antes do retorno de Fernando Prass. Bruno, Fábio e Deola, reservas da posição, não conseguiram transmitir confiança para a torcida, apresentando falhas seguidas. "Sofri, porque estavam tomando muitos gols, mas agora o Prass voltou e deu mais tranquilidade".



"Ele comenta sempre sobre os goleiros e também se cobra muito. Na escola, outro dia, achou que falhou em um gol. Me fez descer para treinar o que falhou. Ele comenta sobre as falhas dos goleiros, sofre muito na escola sempre há problema por eu trabalhar no Palmeiras. Sempre passo para ele separar as coisas", explicou José Carlos Brunoro, que acompanhou o dia de treinamento do filho.



O diretor-executivo do Palmeiras também falou sobre a escolha de Franco, que, segundo ele, não teve qualquer interferência com o pai - goleiro quando ainda era estudante. José Carlos Brunoro também revelou que a opção veio depois de perceber que atuando debaixo das traves teria mais chances de ser escolhido pelos os seus colegas nas escolhas dos times.



"Ele se achava muito fraco na linha e não era escolhido na escola para jogar. Um dia, me perguntou: "E se eu treinar no gol, será que a molecada me escolhe? Porque goleiro ninguém quer ser". Eu disse que poderia ensinar algumas coisas, e comecei a dar treinos a ele. Um dia encontrei o Zetti, que me contou da escolinha, e eu o mandei para cá. É um trabalho excepcional de metodologia. Hoje ele é escolhido para todos os times (risos). É bacana ver a vontade dele", contou o dirigente do Palmeiras.