Mouche começou a reação na virada sobre o Grêmio, sábado (Foto: Ari Ferreira/LANCE!Press)
Quando chegou, Mouche recebeu a camisa 14 no Palmeiras, herança de Alan Kardec, mas seu desejo é mudar o número para 2015. O argentino, autor do primeiro gol na vitória sobre o Grêmio por 2 a 1 no sábado, pedirá para utilizar a 7, que desde o ano passado está vaga, e já vestiu ídolos como o atacante Edmundo. Pelo Boca Juniors (ARG), ele realizou procedimento parecido para usá-la.
- No Boca usava o Guillermo (Schelotto), um ídolo do clube, que jogou por dez anos. Sei o que signifca esta camisa aqui, é muito importante, mas como tive a responsabilidade e atitude de pedir no Boca, pois é meu número preferido, na temporada que vem vou falar para pedir o número - avisou o jogador.
A camisa 7 já teve como candidatos a utilizá-la Leandro, que chegou a contar com uma campanha do próprio Edmundo, mas segue com a 38, e Bruno César, quando chegou. O meia, porém, ficou com a 30.
Mais desenvolto, o argentino se mostra confortável para fazer o pedido à diretoria, assim como mostra-se adaptado à capital paulista. São só 14 jogos e dois gols feitos, mas o jogador se diz ambientado a São Paulo (SP).
- Estou me acomodando, me adaptando rapidamente. Temos a sorte de ter vários argentinos nos ajudando. Gosto muito da cidade, aqui trato de sair para comer, sempre descansar, ficar tranquilo em casa, com a família, namorada, amigos...é uma cidade muito parecida com Buenos Aires (ARG) - acrescentou.
Outro pedido feito pelo atacante, em entrevista ao LANCE!Net e reforçado nesta terça, foi para que mais chances apareçam. Ele voltou a jogar no fim de semana, e promete se entregar para ganhar de vez a confiança de Dorival Júnior e provar que merece vestir a camisa 7 a partir do ano que vem.
- Sempre pensei positivo, para crescer em cada treinamento, dar o melhor e mostrar ao técnico que eu poderia ter uma oportunidade. Se disser que estava feliz, vou mentir. Gosto de jogar sempre, todas as partidas para mostrar o que sei jogar. Neste momento não me deixaram jogar, tentei apoiar os companheiros, e vou trabalhar todos os dias para que o técnico me queira bem - encerrou.
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