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O impasse em torno do estádio é um dos principais temas do período eleitoral do Palmeiras. Wlademir Pescarmona, único representante da oposição no pleito presidencial, promete solucionar a questão, enquanto Paulo Nobre, que tenta seguir no poder, fala em defender os interesses do clube.
O desentendimento, a ser decidido por uma arbitragem, gira em torno da quantidade de cadeiras que o clube e a WTorre têm direito de comercializar. O primeiro jogo oficial do Palmeiras no estádio deve ser realizado em 9 de novembro, contra o Atlético-MG, pelo Campeonato Brasileiro. No dia 25, Paul McCartney faz uma apresentação na arena.
"Os direitos do Palmeiras devem ser respeitados, assim como os da WTorre. Confio muito na conversa e na confiança para tentar fazer que isso renda para os dois lados. Eu sentando na cadeira, tenho certeza que a gente vai solucionar esses problemas", declarou Pescarmona.
O único candidato da oposição acredita que Luiz Gonzaga Belluzzo, um de seus vice-presidentes, possa contribuir com a solução do impasse, já que participou ativamente da elaboração dos acordos com a construtora no período em que ocupava o cargo de presidente.
Paulo Nobre, eleito em 2013 como sucessor de Arnaldo Tirone, viu o impasse em torno do estádio surgir durante sua gestão. Com a relação desgastada com a construtora, o atual presidente, candidato à reeleição, promete manter as reivindicações do Palmeiras."Caso ganhemos o pleito, vou defender com unhas e dentes todos os interesses da Sociedade Esportiva Palmeiras. A arena não está bonita, está maravilhosa. Podemos afirmar que será um dos estádios mais modernos do mundo, mas os interesses do clube vêm em primeiro lugar", declarou.
A 10 rodadas do final do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras ocupa a 12ª colocação com 34 pontos, quatro a mais que o Bahia, primeiro integrante da zona do rebaixamento. A partida diante do Atlético-MG, pela 33ª jornada, está marcada para 9 de novembro, 20 dias antes das eleições.
Questionado se considera politicamente importante estrear o estádio dentro de seu mandato, Nobre deu de ombros. "Isso é absolutamente irrelevante. Meu desejo, como torcedor e presidente, é jogar o quanto antes na arena, porém a prioridade é o interesse do Palmeiras. A construtora não é nossa inimiga, mas sim parceira", afirmou.
Paulo Nobre e Wlademir Pescarmona disputam a presidência do Palmeiras no próximo dia 29 de novembro. Pela primeira vez na história do clube, fundado em 1914 como Palestra Itália, os sócios escolherão o mandatário para o biênio 2015-2016 (há 10.250 associados aptos a votar).
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