Palmeiras 'vasculha mercado' para 2015, mas foco de Dorival é o Brasileirão

Treinador do Palmeiras diz que clube tem um profissional dedicado ao planejamento da próxima temporada, mas ainda não há nada concreto ou encaminhado, pois há risco de rebaixamento

Últimos reforços do Verdão foram o goleiro Jailson e o volante Washington (Foto: Miguel Schincariol/LANCE!Press)





A distância de quatro pontos para o Bahia, que abre a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro atualmente, ainda assusta o técnico Dorival Júnior. Apesar de ter contrato até junho de 2015, o comandante do Palmeiras ainda não pensa no planejamento para a próxima temporada para se concentrar na fuga contra a degola e, especificamente, no clássico deste domingo, às 16h20, contra o Santos. Segundo o treinador, um profissional do departamento de futebol, independentemente da eleição presidencial que será realizada em novembro, cuida do assunto particularmente.



- Tem uma pessoa só focada nesse lado, e evitamos contato. Trocamos ideias, mas longe dessa situação real. A atenção está 100% voltada ao Santos. O mercado é vasculhado, a gente recebe ligações, mas transfiro tudo para uma pessoa que se responsabiliza por isso. Com uma eleição pela frente e a situação do time, que interfere, faremos de tudo para melhorar na competição. Depois (o planejamento para 2015) será a toque de caixa, acelerado, mas a preocupação maior é esse momento - opinou o treinador palmeirense.



O Verdão vem de três vitórias consecutivas, contra Chapecoense, Botafogo e Grêmio, e deixou a zona de rebaixamento para chegar à 12ª colocação do Campeonato Brasileiro. A evolução, segundo Dorival, aumentou a motivação para as últimas dez rodadas, mas o momento ainda é se sinal de alerta ligado.



- O estado de atenção tem que ser permanente. Vinte dias atrás chegamos questionados, desacreditados em São Paulo (após goleada por 6 a 0 sofrida para o Goiás). Passamos confiança agora a todos os torcedores, mas nem por isso baixamos a cabeça. Iniciamos dali um princípio de reação. Por isso não tem motivo para falar que daqui para frente tudo será normal.



Se não transpirar e concentrar, isso volta e às vezes não dá tempo de recuperação - disse o treinador, antes de completar:



- Não tem como pensar em relaxamento. Temos de ser realistas. A proximidade do Z4 é clara. Em uma ou duas rodadas cai de novo se não pontuar. Não dá para pensar em outra coisa se não estivermos focados. E, por isso, temos a responsabilidade nesse jogo de domingo, precisamos jogar de forma intensa, disputando bolas palmo a palmo - disse.