Cirúrgico, Santos vence por 3 a 1 e freia reação do Palmeiras

19/10/2014 18:37

Cirúrgico, Santos vence por 3 a 1 e freia reação do Palmeiras

Cirúrgico, Santos vence por 3 a 1 e freia reação do Palmeiras

Dorival Júnior disse ao longo da semana que o Santos não chegaria ao clássico mais cansado por ter jogado no meio de semana. É difícil saber se o técnico do Palmeiras tinha razão. Fato é que, debaixo de sol ainda mais forte pelo horário de verão, a equipe praiana se desgastou menos neste domingo e, mesmo assim, venceu por 3 a 1, no Pacaembu.



Bastante disposto a dar continuidade à sua reação e engatar o quarto triunfo seguido, o Palmeiras foi superior em grande parte do jogo e criou o maior número de chances de gol, mas só fez um aos 43 minutos da etapa final. Já o Santos foi eficiente quase sempre que apareceu dentro da área (uma vez com Geuvânio e duas com Gabriel, a segunda em condição irregular) e só não balançou a rede pela quarta vez porque Fernando Prass fez grande defesa em arremate de Arouca à queima-roupa.



Passada a quarta derrota em quatro clássicos no Campeonato Brasileiro, o Palmeiras voltará ao Pacaembu para mais uma tentativa de findar esse jejum no próximo sábado, quando terá pela frente o Corinthians. Antes disso, vai a Belo Horizonte para encarar o líder Cruzeiro, na quarta-feira, e tentar aumentar a distância para a zona de rebaixamento, que até lá ainda será de ao menos três pontos. No mesmo dia, o Santos, agora com 45 pontos, recebe o Fluminense.



Neste domingo, a primeira boa jogada saiu aos dois minutos, assim que Mena recebeu passe de Robinho, cruzou rasteiro para o meio da área e viu Tobio tirar para escanteio. A resposta palmeirense veio em dois minutos, quando Valdivia, mesmo caindo, percebeu Wesley avançando pelo lado direito. O volante invadiu a área, mas chutou por cima do gol de Arouca.



Pouco depois, Valdivia reclamou acintosamente de falta não marcada, recebeu cartão amarelo e só não foi expulso porque o atacante Henrique e outros companheiros o aconselharam a parar e conseguiram contê-lo. O meia então passou a se preocupar em jogar bola e ajudou seu time a ditar o ritmo da partida. Após dois bons lances pelas laterais que resultaram em escanteio, ele próprio finalizou uma bola ajeitada por Henrique. O chute rasteiro saiu fraco para Aranha.



Ligada, a defesa do Palmeiras geralmente se antecipava aos homens de frente do Santos. Foi assim, acuando o adversário em seu campo de defesa, que surgiram - e foram desperdiçadas - outras oportunidades de gol. Aos 27 minutos, Valdivia tomou bola de Edu Dracena na ponta esquerda e cruzou para Henrique. Livre, o atacante não fez um bom domínio, permitindo que a marcação chegasse e o atrapalhasse no momento do chute. Mais tarde, foram Wesley (em arremate de primeira) e Henrique (em cabeceio por cima da trave) quem erraram.



Valdivia seguia bem, distribuindo o jogo, cavando faltas e até desarmando Robinho. O domínio palmeirense, no entanto, era infrutífero e, aos 38 minutos, o Santos aplicou o castigo. Acionado por Lucas Lima na ponta esquerda, Geuvânio ganhou de Lúcio facilmente na corrida, invadiu a área e bateu cruzado para vazar Fernando Prass, que até então tinha tido pouco trabalho.



O Palmeiras respondeu imediatamente, mas com outra finalização para fora de Henrique. O Santos, por sua vez, mostrou-se novamente mais eficiente e ampliou a vantagem logo aos 41 minutos. Lucas Lima aproveitou desatenção da defesa, cobrou falta com rapidez e deixou Mena em ótima condição na ponta esquerda para rolar a bola a Gabriel. De frente para Fernando Prass, o atacante apenas concluiu para a rede.



No intervalo, o técnico Dorival Júnior sacou o lateral Juninho e colocou mais um atacante em campo, Leandro. Desse modo, Victor Luis, que atuava improvisado como volante, retornou à esquerda, sua posição de origem. O Palmeiras trocaria a força de marcação no meio-campo para se arriscar mais. Com três minutos da nova formação, o Santos partiu em contragolpe e, valendo-se de posição irregular, Gabriel chegou à área em liberdade, bateu na saída de Fernado Prass e marcou o terceiro.



O Palmeiras não desistiu, mas, exposto, só não sofreu o quarto gol aos 24 minutos porque seu goleiro fez grande defesa em arremate à queima-roupa de Arouca. Já os ataques da equipe alviverde demoraram a exigir trabalho de Aranha. Nas primeiras vezes em que foi exigido, em chutes de Wesley (mais tarde substituído sob vaias), Henrique e João Pedro, o goleiro fechou a meta. Insistente, o Palmeiras finalmente descontou aos 43 minutos, com Henrique, depois de boa jogada de Mazinho, substituto de Wesley. O gol deu novo ânimo, porém, apesar de bons chutes de Mazinho e Mouche, o único prêmio foram os aplausos da torcida.



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2700 visitas - Fonte: GazetaEsportiva

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