Dorival Júnior demonstra preocupação na área técnica
Foto: Friedmann Vogel / Getty Images
Incitado a dar uma nota para a atuação de seu time na derrota por 3 a 1 para o Santos, neste domingo, Dorival Júnior respondeu "de 6 a 7". A justificativa do treinador foi a de que o Palmeiras vinha jogando melhor do que o adversário até sofrer dois gols em cinco minutos no primeiro tempo, ambos frutos de desatenção da marcação.
"É difícil até explicar", chegou a dizer o treinador, que viu o Santos abrir o placar aos 38 minutos (quando Geuvânio ganhou na corrida de Lúcio, invadiu a área e bateu cruzado) e ampliar a vantagem aos 43 (após falta cobrada com rapidez, Gabriel aproveitou bola rolada por Mena e concluiu à rede), depois de ter sido quase que o tempo todo acuado por sua equipe.
"Não tenha dúvida de que faltou atenção, porque a falta foi batida rapidamente, e ainda voltou. O time teve tempo maior para se posicionar e se preocupar com a movimentação adversária. Realmente bobeamos, uma bobeira coletiva que proporcionou o segundo gol. Na volta para o segundo tempo, sofremos o terceiro, e aí acaba minando a possibilidade real de reação. No futebol, você não pode bobear", lamentou.
Apesar da bobeada, que impediu o Palmeiras de se distanciar ainda mais da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, Dorival não ficou de todo insatisfeito. "Pelo resultado, é natural (entender) que ficamos devendo. Mas, se analisar friamente, daria (nota) de 6 a 7. Não foi brilhante, super criativo, mas também não havia tido perigo de gol, a não ser nessas duas jogadas que foram muito bem trabalhadas pelo Santos", comentou, embora meio constrangido em buscar elogios depois do revés no Pacaembu.
"É um resultado pesado, penoso. O Santos começou a ficar com a maioria das segundas bolas no segundo tempo, mas rapidamente eles eram neutralizados. É que, depois de um resultado como esse, fica difícil falar algo positivo", reconheceu o treinador palmeirense, não sem valorizar a qualidade e o merecimento do adversário no placar.
Passada a quarta derrota em quatro clássicos, o Palmeiras volta a campo pela competição nacional na quarta-feira, dia em que desafia o líder Cruzeiro, em Belo Horizonte.
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