Análise: Dudu volta ao palco onde foi herói sem o mesmo brilho de outros tempos

3/8/2022 12:12

Análise: Dudu volta ao palco onde foi herói sem o mesmo brilho de outros tempos

Atacante não tem o mesmo brilho individual; frequência e tempo em campo mostram mudança de perfil com Abel Ferreira

Análise: Dudu volta ao palco onde foi herói sem o mesmo brilho de outros tempos

Na última vez em que esteve no Mineirão, o Palmeiras eliminou o Atlético-MG na semifinal da Copa Libertadores com gol de Dudu. Nesta quarta-feira, às 21h30 (de Brasília), o Verdão volta ao estádio para enfrentar o Galo novamente pela competição continental, agora pelas quartas.



E o camisa 7 permanece como uma das principais peças do time, tanto que é o jogador com mais partidas pelo Verdão na temporada – 44 das 50 que o time fez até aqui. O curioso é que em apenas sete delas ficou até o fim em campo.

Autor de sete gols e seis assistências (sem contar números do Mundial de Clubes) na temporada, Dudu atua em boa parte do tempo como o ponta pelo lado direito no time de Abel Ferreira, mas já teve momentos em que voltou a jogar pela esquerda com liberdade para carregar pelo meio.

Em meio a elogios públicos ao camisa 7, Abel já explicou por que costuma o substituir na maioria dos jogos, mesmo quando o placar ainda está aberto ou já nos acréscimos.

– Os pontas são aceleradores de jogo e em alguns momentos perdem energia e só começam a jogar com bola. Nas melhores equipes, os primeiros jogadores a sair são centroavantes, pontas. É refrescar a equipe, ou só tinha 11 jogadores. Não é assim. Hoje jogas tu, amanhã joga o outro. Queremos rendimento, produção, gol. Faz parte e é perfeitamente normal ter que trocar os pontas, não só comigo, mas com todos – disse o treinador após a vitória sobre o Internacional.

Com os outros treinadores, Dudu jogava mais vezes os 90 minutos, mas com Abel há alguns fatores que geram a necessidade de uma rotação maior: o calendário apertado e a obrigação tática de fazer os pontas defenderem, muitas vezes acompanhando o adversário até a primeira linha defensiva.

Diante do discurso do treinador português, que valoriza o conjunto em vez dos destaques individuais, o ídolo não é a grande estrela alviverde como aconteceu em boa parte de sua primeira passagem, entre 2015 e 2020, mas segue como um dos jogadores mais criativos do elenco.

Na conquista da última Libertadores, Dudu foi a principal novidade para o mata-mata: reestreou a partir das oitavas, contra a Universidad Católica, e firmou-se novamente como titular nas quartas, contra o São Paulo, quando fez seu primeiro gol desde a volta do Al-Duhail, do Catar.

Contra o Atlético-MG, na semi, foi discreto no empate sem gols no Allianz Parque e saiu na bronca ao ser substituído com 20 minutos do segundo tempo. Já no Mineirão, aproveitou a assistência de Gabriel Veron e marcou no 1 a 1, que deu a vaga na final em Montevidéu.

Jogador com mais partidas (379) e gols (81) pelo Palmeiras no século, Dudu pode atingir a marca de dez títulos pelo clube ao fim desta temporada. E chega para esta decisão após marcar na vitória de sábado sobre o Ceará por 2 a 1, pelo Brasileirão. O gol encerrou um jejum de 12 partidas.



Palmeiras, 2022, Dudu, Libertadores



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Roberto Tolin     

Dudu monstro, nosso craque.

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