Nobre nega "birra" por Kardec, mas diz: "Onde estava antes do Palmeiras?"

4/11/2014 16:03

Nobre nega "birra" por Kardec, mas diz: "Onde estava antes do Palmeiras?"

Presidente diz que não nutre raiva do atacante e garante que escolha pelo São Paulo foi decisão do mesmo, e não erro na negociação do Verdão

Nobre nega

Após se destacar com a camisa do Palmeiras, o atacante Alan Kardec acabou preferindo defender o São Paulo em uma negociação que envolveu uma batalha por parte da diretoria alviverde para manter o jogador. O presidente Paulo Nobre, presente no "Arena SporTV", disse, no entanto, não nutrir raiva em relação ao seu ex-profissional. O dirigente negou que tenha perdido Kardec por exigir um pequeno desconto em seu salário, fato especulado pela imprensa como uma suposta "birra" por parte do clube. Segundo o mandatário do Verdão, o jogador ganhou destaque na carreira com as cores alviverdes e decidiu por conta própria se transferir ao rival.



- Não tenho raiva do Kardec, já falei mais de uma vez sobre assunto. Tudo é via uma de duas mãos. Se fala-se em 20 ou 5, imagina-se que clube não quis pagar 5 ou 20 a mais ou que o jogador não abriu mão de 5 ou 20 num salário de quase R$ 300 mil reais por mês. Vamos imaginar um pouco o histórico. Onde estava antes o Kardec? Para mim, é um grande jogador, tenho admiração, gostaria que continuasse no clube, mas futebol tem dessas coisas. Hoje temos Henrique artilheiro do Campeonato Brasileiro. Mas onde estava? Na segunda divisão de Portugal, o que é um absurdo um jogador da qualidade dele não ser aproveitado. Veio para Palmeiras, chegou quase a jogar a Copa do Mundo. Será que 20, 20 mil em um salário de R$ 300 mil, não poderia ter aberto para ficar no clube? Será que a birra é do presidente, uma pessoa responsável que tenta honrar e honra 100% dos compromissos firmados? Mas sorte ao Kardec na sua profissão e o Palmeiras segue sua vida também – disse o dirigente.



Apesar de reiterar que não dialoga com a diretoria do São Paulo, Nobre disse que não possui atritos com o clube rival em função da negociação envolvendo Kardec. O presidente destacou que o jogador e o clube jamais conseguiram chegar a um valor de salário de interesse de ambas as partes. O dirigente disse, no entanto, que o jogador estava interessado em permanecer no Alviverde e mudou sua opinião repentinamente.



- Fiz proposta de R$ 16 milhões em 5 anos de contrato. O empresário disse que não ia nem oferecer porque isso ofenderia o jogador. Palmeiras nunca baixou, ofereceu "16", não teve contra proposta. Demos "16,5", nada. Subimos para "16,8", aí chegamos a "17,3', e eles chegaram a "21". Era impossível. Chegamos a "17,7", e eles a "18,9". Foi a hora em que houve o mal entendido. Tinha dois meses de contrato, e um mês de prazo para negociar com Benfica. Comecei em fevereiro porque ao entrar o dinheiro do Henrique queria começar a pagar parte do Kardec. Sabia que teria discussão de salário. Comecei falando com ele, que estava super feliz no Palmeiras, depois passou a estar super infeliz. Mas são águas passadas, já foi. Eu, como presidente, entendo o lado profissional. Como torcedor, fiquei decepcionado por ele ter pulado o muro. Não tenho raiva e até agradeço. Não foi o problema da produtividade que atrapalhou, foi do tamanho do contrato como um todo.







4830 visitas - Fonte: SPORTV

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