Mirassol quer vender e permanência de Henrique depende mais do acerto do contrato com o próprio artilheiro
O detentor de 100% dos direitos econômicos do artilheiro isolado do Campeonato Brasileiro vê o Palmeiras sozinho na briga pelo jogador. O Mirassol não tem sido procurado por outros clubes e aguarda apenas as eleições no Verdão, no dia 29, para receber o valor exigido em contrato para vender Henrique.
“Nenhum outro clube nos procurou porque o mercado sabe desse compromisso e só devem aguardar o início do ano para nos procurar, caso o Palmeiras não exerça sua prioridade”, informou à Gazeta Esportiva o presidente do Mirassol, Edson Antonio Ermenegildo.
O dirigente do time da segunda divisão paulista aguarda com paciência a definição das eleições em que Paulo Nobre tenta seguir no cargo e Wlademir Pescarmona é o candidato da oposição. “Eles estão aguardando o fim desse período eleitoral, mas, no contrato de empréstimo já está estipulado o valor a ser pago e eles têm preferência na aquisição do jogador”, confirmou.
A chave para renovar com Henrique está no acerto com o próprio jogador. O presidente do Mirassol não confirma, mas o valor estipulado em contrato é próximo dos R$ 2 milhões, quantia que o Verdão tem condições de desembolsar. Com isso, a conclusão da negociação depende das bases salariais e contratuais a serem oferecidas ao centroavante.
Aos 25 anos, Henrique vê nos 15 gols marcados até agora, fundamentais na missão do Palmeiras de escapar do rebaixamento no ano do centenário, a chance de fazer um bom contrato. A diretoria terá que oferecer um aumento salarial e vínculo longo, de, no mínimo, três anos.
O Mirassol, por sua vez, embora tenha 100% dos direitos econômicos do centroavante, conta com a parceria de empresários para manter o clube, e todos estão interessados em lucrar com a negociação de Henrique. Até 31 de dezembro, quando se encerra o empréstimo ao Verdão, o Palmeiras tem a prioridade de pagar os cerca de R$ 2 milhões exigidos para ficar com o artilheiro isolado do Brasileiro.
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