Com contrato até 2019, meia de 20 anos espera melhorar adaptação e rendimento (Cesar Greco/Ag Palmeiras)
Com 20 anos e contrato até junho de 2019, Allione é considerado por torcedores como o argentino trazido em 2014 que mais pode render ganhos técnicos e econômicos ao Palmeiras. O meia, porém, não aceita se ver acima dos compatriotas. Mas espera ter maior capacidade de decisão na próxima temporada, enquanto ainda hesita para falar português.
“Estou mais adaptado à língua, sei falar um pouco. Mas não dou entrevista falando português porque não quero passar vergonha”, sorriu o jogador, já à vontade, ao menos, longe das câmeras. “Já me acostumei bastante a São Paulo. Buenos Aires é parecida, só que aqui tem mais trânsito. Mas sei mais ou menos os horários para chegar e ficar em casa tranquilo.”
A busca, agora, é por tranquilidade dentro de campo. Trazido por Ricardo Gareca, Allione perdeu a chance de ter sequência maior com Dorival Júnior por conta de problema muscular e, no momento, vê Mazinho compor o meio-campo com Valdivia. Mas não reclama.
“É difícil entrar no time. Sempre trabalho com a mesma vontade para arrumar um lugar, mas, se um companheiro estiver melhor e jogar, não vejo problema. Se ele está melhor e a equipe ganhar, tenho que seguir treinando para estar na melhor forma e ajudar o time”, discursou, respeitando os compatriotas Tobio, titular na zaga, e Mouche e Cristaldo, que ainda não se firmaram no ataque.
“Não sou o argentino mais importante dos que chegaram. Estamos todos na mesma altura e precisamos mostrar futebol a cada partida. Em 2015, espero estar melhor, um pouco mais adaptado ao futebol brasileiro”, estimou, agradecendo ao chileno Valdivia, ao paraguaio Mendieta e aos uruguaios Victorino e Eguren pela ajuda aos argentinos na chegada ao Brasil.
No momento, contudo, o foco não é nenhuma particularidade, mas escapar do rebaixamento de uma vez. “Vivemos um momento muito bom. Depois de resultados ruins, ficar três partidas sem perder é muito bom, ainda mais após enfrentar Corinthians e Cruzeiro, que estão na parte de cima da tabela. Também ficamos contentes por vencer o Bahia, um rival que está embaixo. Mas não podemos relaxar”, avisou Allione.
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