Ary Borges, autora do primeiro gol da partida, chorou ao falar sobre o título e exaltou sua trajetória no Palmeiras.

"Acho que ainda não caiu a ficha. Acho que só quem está aqui que consegue entender o que a gente fez para levantar esse troféu, para poder sair daqui campeã. Eu estou muito feliz. A gente merece muito, por tudo que a gente passou no ano. E eu sou muito feliz, muito grata, por poder vestir essa camisa e poder jogar ao lado dessas meninas", disse Ary ao SporTV.

A defensora Poliana, que já havia vencido a Libertadores pelo São José, agradeceu ao elenco e à comissão comandada por Ricardo Belli.

"É a Libertadores mais difícil que eu disputei na minha vida. E eu só devo isso às meninas da equipe, à toda a comissão. A gente estava preocupado, um pouco, com o descanso que a gente não teve, foi apenas um dia. Mas a gente falou, no começo, que não iria desistir em momento algum e a gente não desistiu", ressaltou a atleta.

Poliana foi a autora do segundo gol palmeirense na vitória por 4 a 1. Ela revelou, ainda, que estava projetando balançar as redes.

"O meu primeiro gol na Libertadores foi contra o Boca Juniors. E eu coloquei muito na minha cabeça que eu queria fazer um gol, porque eu lembrei do primeiro gol", contou.

Campanha irretocável
Durante a campanha na Libertadores, o Palmeiras foi absoluto, com 19 gols marcados e três sofridos. Na primeira fase, bateu o Liberdad Limpeño por 3 a 0, o Independiente Dragonas por 7 a 0 e a Universidad de Chile por 2 a 1, resultados que garantiram a liderança.

Nas quartas de final, classificação suada contra o Santiago Morning, de virada, com direito ao gol da vitória por 2 a 1 no último lance. Para chegar à final, o time de Ricardo Belli bateu o América de Cali por 1 a 0.

Na decisão, goleada por 4 a 1 em cima do Boca Juniors, com gols de Ary Borges, Poliana, Byanca Brasil e Bia Zaneratto.

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