Mais de 1.500 dias depois, Palmeiras conta as horas para voltar ao Palestra

7/11/2014 07:43

Mais de 1.500 dias depois, Palmeiras conta as horas para voltar ao Palestra

Estádio foi fechado para reforma em julho de 2010, após amistoso com o Boca. Alguns torcedores já mataram a saudade em eventos-teste: relembre esses quatro anos

Mais de 1.500 dias depois, Palmeiras conta as horas para voltar ao Palestra

Passaram-se exatamente 1.582 dias desde 9 de julho de 2010, quando o Palmeiras perdeu por 2 a 0 para o Boca Juniors (ARG) e se despediu do Palestra Itália.



A longa espera do torcedor já virou contagem regressiva: em 12 dias, o clube vai voltar para casa e inaugurar o moderno Allianz Parque. Será às 22h do dia 19 de novembro de 2014, contra o Sport, pelo Campeonato Brasileiro.



Muita coisa mudou desde aquela vitória do Boca, com gols de Viatri e Muñoz. Dos 16 jogadores que defenderam aquele Verdão comandado por Flávio Murtosa - Felipão chegaria na sequência - só dois estão no clube: os goleiros Bruno e Deola, ambos reservas de Fernando Prass.



O atacante Mouche, que à época defendia a equipe xeneize, vem treinando como titular do Palmeiras e tem boas chances de se tornar o único a jogar tanto na despedida quanto na reabertura.





Boca frustrou a despedida do Palestra Itália (FOTO: Tom Dib/LANCE!Press)



O adeus oficial foi com vitória. Em 22 de maio de 2010, na estreia do técnico Jorge Parraga, o Palmeiras fez seu último jogo por competição no Palestra Itália e venceu o Grêmio por 4 a 2, com gols de Ewerthon (duas vezes), Mauricio Ramos e Cleiton Xavier. Na época, a previsão era de que a espera durasse só dois anos.



Havia a certeza de que o estádio ficaria pronto bem antes da Copa de 2014, o que abriria a possibilidade de utilizá-lo se não houvesse outra arena em São Paulo capaz de atender às exigências da Fifa.



Como se sabe, as obras atrasaram. Walter Torre, dono da construtora, chegou a dizer que só não ficariam prontas em abril de 2013 se fossem antecipadas. O clube pretende cobrar uma multa da WTorre no processo de arbitragem que as partes continuam travando para resolver algumas pendências do contrato válido pelos próximos 30 anos.



O maior deles é sobre as 43.700 cadeiras: a construtora julga ter direito a comercializar todas elas, enquanto o clube diz que são apenas 10%. Chegou a haver o risco de manter a arena fechada até o fim desta discussão, que pode demorar mais um ano, mas as partes se aproximaram nos últimos dias.





Ewerthon foi destaque no último jogo oficial do estádio (FOTO: Junior Lago/LANCE!Press)



O último impasse foi sobre a data da abertura. Com 97% das obras concluídas, o estádio tem condições para receber o jogo entre Palmeiras e Atlético-MG, neste sábado, mas a CBF manteve o Pacaembu como palco do duelo porque o laudo de segurança da Polícia Militar ficou pronto apenas nesta quinta-feira. O documento, que libera o Allianz Parque para receber 30 mil pessoas, permitiu que o jogo contra o Sport fosse transferido para o local.



Esse será o último fim de semana do Pacaembu como casa provisória do Verdão. Foi lá que o clube mandou a maioria dos seus jogos desde 2010, embora tenha atuado também no Canindé e na Arena Barueri, onde conquistou seu único título no período: o da Copa do Brasil de 2011.













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