Dorival quer proteger time de ambiente de guerra política
A guerra política do Palmeiras só não pode afetar o time. Esse é o resumo do pensamento de Dorival Júnior, que até colocou o cargo à disposição em dezembro para que o presidente escolhido pelo associado decida se ele segue no cargo de técnico ou não.
Ao menos o candidato da oposição, Wlademir Pescarmona, já demonstrou que Dorival não é seu nome preferido. Em entrevista ao UOL Esporte, ele citou Cuca como um dos exemplos.
"De maneira nenhuma (a declaração de Pescarmona afeta o trabalho). Ele tem todo o direito de ter o treinador, os diretores e a comissão. que quiser. Eu estou trabalhando pelo Palmeiras. Até quando? Não sei. Só Deus sabe", disse o comandante em entrevista coletiva nesta sexta-feira (7).
Dorival, que comandou a reação do Palmeiras no Brasileirão, tem contrato até junho de 2015. Para que o clima de paz continue, o técnico afirmou que o importante é que esse clima de eleições não entre no vestiário.
"Estou sendo respeitado em todos os sentidos aqui. O importante é que o Palmeiras tenha esse clima político, mas que seja interno. Não pode afetar o futebol. As duas partes estão respeitando o futebol. Eu até deixo à disposição o meu cargo, mesmo se o Paulo ganhar. Todos os profissionais são avaliados", completou.
Dentro de campo, o Palmeiras volta a jogar neste sábado, no Estádio do Pacaembu, contra o Atlético-MG. Fora dele, a disputa eleitoral tem fim no dia 29 de novembro, quando Paulo Nobre e Wlademir Pescarmona disputam o voto de mais de 10 mil associados. A reeleição do atual presidente é a tendência.
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