Djalma Vassão/Gazeta Press
O Palmeiras ainda não enfrentou o Bragantino neste ano, mas Gilson Kleina já fala das características do adversário desde a reta final da primeira fase do Campeonato Paulista.
O técnico compara o rival do jogo desta quinta-feira, pelas quartas de final, no Pacaembu, à Portuguesa e alerta para a estatura dos jogadores de Marcelo Veiga.
“Parece que o Bragantino contrata por metro. São jogadores muito grandes, o Marcelo gosta de jogadores altos e é muito competente na bola parada”, comentou o treinador do Verdão. “O Bragantino tem uma característica muito parecida com a Portuguesa.”
A lembrança em relação à Lusa é mais um aviso de cuidado. O time do Canindé foi um dos oponentes que mais trouxe dificuldades ao Verdão, que teve problemas para superar sua marcação e também de anular sua bola parada, tanto que a vitória por 1 a 0 só foi garantida graças a milagres de Fernando Prass.
O time de Bragança Paulista é esperado da mesma forma. “O Bragantino faz da sua bola parada um diferencial porque aposta muito em jogadores de estatura: tem três zagueiros, um atacante e um volante muito altos ”, citou Gilson Kleina.
Em seu elenco, o alvinegro interiorano conta com os zagueiros André Astorga (1,90m), Alexandre (1,86m), Guilherme (1,94m) e Marcelo (1,90m), os volantes Francesco (1,85m), Vitor Cruz (1,84m), Neto (1,86m) e Robertinho (1,89m) e o atacante Tássio (1,93m), atleta mais alto do grupo ao lado do goleiro Leandro Santos.
“O Bragantino marca muito, tem paciência para isso porque quer o erro e a bola parada. Já ganhou dos grandes, inclusive no Pacaembu”, disse Kleina, lembrando das vitórias por 2 a 0 sobre o São Paulo, em Bragança Paulista, e Corinthians, no Pacaembu – o Santos foi o único grande a batê-lo, impondo 5 a 0 na Vila Belmiro.
“O Bragantino tem tradição, camisa e se classificou por mérito. Precisaremos ter atitude e nos impor para conseguirmos avançar”, ressaltou Kleina, confiando na única vantagem que tem na fase: atua como mandante. “É um jogo só. Temos que estar muito atentos e tranquilos. O torcedor no Pacaembu faz a diferença, empurra o time e essa energia faz o nosso jogador vibrar e competir muito mais”, apostou.
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