Um dos mentores do Itaquerão, Luis Paulo Rosenberg, vice-presidente do Corinthians, admitiu nesta sexta-feira, em entrevista ao canal ESPN Brasil, que o clube não teve a mesma agilidade que o Palmeiras para venda dos naming rights de sua Arena e que o apelido dado ao estádio pela sua localização em nada teve influência na dificuldade das negociações, como reclama o ex-mandatário Andrés Sanchez.
Segundo Rosenberg, a questão foi que o clube rival estava melhor organizado para conseguir encontrar um parceiro e que depois a recessão econômica no Brasil afastou potenciais empresas interessadas.
"O que houve foi uma recessão no Brasil. O Palmeiras entrou na hora certa. Estava mais adiantado e profissionalizado que nós neste quesito", afirmou, lembrando que o rival já vendeu o nome de sua nova Arena para a empresa de seguros Allianz.
Apesar de ainda ser vice-presidente do Corinthians, Rosenberg se afastou do dia a dia do cargo, principalmente depois de uma polêmica declaração durante a Libertadores de 2012 de que o clube tinha um time medíocre.
Ele ainda reclamou do atual estágio do Itaquerão, afirmando que a construção e a venda de outros espaços internos já deveriam estar mais adiantados.
"O acabamento dela [da arena] não está dentro do que estava proposto. E já era para estar tudo vendido, os camarotes e mais. Mas eu não gosto de criticar, pois eu saí [da administração]."
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