Pendurado, o meia não levou cartão no jogo contra o Atlético-MG
Friedemann Vogel/Getty Images
Pendurado com dois cartões amarelos, o meia Valdivia não foi advertido na derrota por 2 a 0 para o Atlético-MG, neste sábado, e teria condições de enfrentar o São Paulo, domingo que vem, no Morumbi. Mas, ainda na saída do gramado, ele afirmou que vai para a seleção chilena e não poderá enfrentar o rival.
— Vou para a seleção, claro que não do jeito que eu queria. O time do Atlético é forte, tem um elenco forte, não tem jogador reserva e nem titular. O Pierre não é reserva, o Donizete, os caras que jogam na frente... A gente perdeu um jogo em que jogamos mal, tem que ser realista. Agora temos que pensar no São Paulo e ganhar.
Antes do jogo contra o Galo, o presidente do Verdão, Paulo Nobre, já havia comentado a situação do Mago.
— É uma data Fifa, então o clube não tem o que fazer. Conversamos com a seleção chilena, que não tem só o Valdivia que joga no Brasil. Se abrir uma exceção ao Palmeiras, fica complicado. A gente tem que entender que é uma honra para o Valdivia. Mas não mediremos esforços para ter o Valdivia conosco.
A diretoria do Palmeiras gostaria que o meia fosse liberado dos amistosos contra Venezuela e Uruguai, nos dias 14 e 18 de novembro. Dessa forma, ele poderia defender o Verdão tanto no clássico contra o São Paulo, dia 16, quanto no confronto com o Sport, dia 19, na inauguração do Allianz Parque. Sobre a estrea na nova casa, Valdivia disse que vai enfrentar os pernambucanos.
— Se eu ficar (com a seleção) até o dia 18, eu vou voltar no dia 19 e vou jogar.
Uma das opções cogitadas pelo Verdão era liberar o camisa 10 de apenas um dos amistosos, o que também não deve ser possível. Valdivia anunciou sua aposentadoria da seleção após a Copa, mas voltou atrás e conseguiu convencer Jorge Sampaoli, técnico de "La Roja".
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