Nobre prevê 39 mil ingressos no dia 19 e quer clássico com torcida única

O Palmeiras deve disponibilizar 39 mil ingressos para a reabertura do Palestra Itália, no dia 19, diante do Sport. A informação foi dada por Paulo Nobre durante sua participação no programa Mesa Redonda, da TV Gazeta, nesse domingo, quando o presidente também se disse favorável à presença de torcida única em clássicos no estádio.



"A WTorre me mostrou na sexta-feira um alvará para 43 mil lugares, mas a Polícia Militar dosa alguns lugares por questão de segurança e acredito que serão colocados à venda em torno de 39 mil ingressos", falou o dirigente, citando a construtora responsável pela reforma da casa palmeirense. E especificando o privilégio aos sócios-torcedores na venda de bilhetes para a reestreia da arena.



"Obedeceremos a um ranking de preferência dividindo os sócios-torcedores em grupos de uma a cinco estrelas. Quem tiver frequência nos jogos de 81% a 100%, dos planos mais caros e que forem Avanti e sócios do clube, serão cinco estrelas. Quem tiver frequência de 61% a 80% ou for do plano de R$ 140, serão quatro estrelas. De 41% a 60% de frequência, três estrelas. E assim segue, sem perder a coerência", avisou.



Sobre a disposição dos torcedores, Nobre ressaltou que as uniformizadas não terão privilégios. "Não vamos destinar lugar para organizadas. Tem um setor mais popular onde imaginamos que elas vão ficar, atrás de um dos gols", indicou, sem prever a retirada de cadeiras em nenhum setor, até por conta da configuração das cores projetada pela WTorre."O Allianz Parque não tem nenhum lugar sem assento por decisão da construtora. Só estamos estudando tirar as divisórias fixas.



Os dois jogos que teremos lá neste ano serão testes nos quais podemos corrigir qualquer tipo de problema em conjunto com a construtora", disse o mandatário, que verá o clube encerrar a temporada do centenário recebendo o Atlético-PR, na última rodada do Brasileiro, no próximo dia 7.



Os clássicos no estádio ocorrerão em 2015, e o presidente, que tentará a reeleição no dia 19, é tentar implantar a ideia de torcida única no confronto diante de arquirrivais, por questões econômicas e de segurança para os próprios visitantes.



"Defendo jogo de uma torcida só. Quando dão 5% à torcida visitante em clássicos, vão os torcedores que são mais assíduos, mas que, eventualmente, acabam entrando em confusão. É um risco ao próprio torcedor e um gasto muito grande, inclusive, com a segurança", defendeu.



"Economicamente, é muito mais interessante. Quando você cede dois mil ingressos, perde muito mais que dois mil. Com torcida única, atendemos mais torcedores, ganhamos mais dinheiro e, de maneira indireta, evitamos que pessoas se machuquem ou acabem até morrendo", seguiu argumentando o dirigente.

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