Paulo Nobre, candidato à reeleição, mostra otimismo com a “versão 2015? do Palmeiras (Foto: Agência Palmeiras).
No dia 29 de novembro, o Palmeiras conhecerá quem será o seu presidente pelo próximo biênio, nas eleições disputadas pelo atual mandatário Paulo Nobre e o opositor Wlademir Pescarmona. Com uma já notória política de austeridade financeira, Nobre procurou não repetir práticas de antecessores, como o adiantamento de cotas de TV, razão pela qual o Alviverde ainda tem a receber todo o valor referente ao próximo ano.
A expectativa de ter mais dinheiro em caixa faz com que o cartola projete um Palmeiras mais forte já em 2015, diferentemente da atual temporada, em que segue brigando contra o rebaixamento no Brasileirão, e já chegou até mesmo a ocupar a lanterna da competição. “Não adiantando absolutamente nenhum real de gestões futuras, acredito que em 2015 o Palmeiras terá uma casa muito mais arrumada.
Não é ano de Copa, então a gente vai conseguir trabalhar com o elenco um pouco mais enxuto. Significa ter menos jogadores, e a gente pode investir no salário desses jogadores para qualificar o elenco”, disse, em declaração publicada pelo portal “Lancenet.com.br”.
Outra mudança a ser posta em prática no Verdão, mesmo em caso de reeleição para Paulo Nobre, será a saída de José Carlos Brunoro, atual diretor executivo do clube.
No início de sua gestão, Nobre contratou Brunoro na esperança de reeditar a sua bem-sucedida participação no acerto da cogestão com a Parmalat, na década de 1990, mas depois de negociações frustradas, como a troca do atacante Barcos por cinco jogadores do Grêmio (o time paulista recebeu apenas quatro atletas, e destes já não conta com três), o insucesso na renovação de Alan Kardec, que foi para o São Paulo e, principalmente, a montagem de um time incapaz de fazer frente à maioria dos adversários na Série A, justamente no ano do centenário palmeirense, nem mesmo o presidente confia mais no trabalho do dirigente.
“A princípio, terei diretor ou vice de futebol e cuidarei do clube de maneira mais igualitária, e não como nesse primeiro mandato, onde cuidei diretamente do futebol. Sou responsável por tudo o que está acontecendo.
Mas a princípio vamos ter diretor ou vice de futebol”, comentou o mandatário. Nos bastidores do Verdão, existe uma espécie de “consenso” entre os opositores para a tentativa de contratação de Rodrigo Caetano, atual gerente de futebol do Vasco da Gama, independemente de que lado saia vencedor do pleito.
Enquanto isso, o time de Dorival Júnior volta a campo apenas no próximo domingo, no Morumbi, contra o rival São Paulo, a partir das 19h30, horário de Brasília.
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