Bruno César não terá seu vínculo renovado com o Palmeiras
A principal mudança para o Palmeiras de 2015 será a reformulação do grupo, com mais dispensas do que contratações. Paulo Nobre já avisou em entrevistas que a espinha dorsal da equipe já está aí e que reforços pontuais virão. E, para evitar perda de dinheiro com multas, a tendência é que apenas os atletas em fim de contrato saiam.
É importante destacar que essa é a visão da diretoria e não necessariamente a de Dorival Júnior. O treinador já disse que evita falar do ano que vem sem antes da temporada estar matematicamente resolvida.
Bruno César pode ser colocado como o cabeça da lista. O meia tem contrato de produtividade e, mesmo assim, foi avaliado como um custo-benefício ruim. A demora para que ele conseguisse atingir o peso ideal também pesa na balança contra ele.
Bernardo é outro que não vai ficar. O jogador será devolvido ao Vasco após o empréstimo em que ele não honrou a camisa que diz torcer desde criança. Problemas extra-campo, assim como já aconteceu no Rio de Janeiro e também no Cruzeiro, são pesos contra a continuidade do meia.
A lista ainda terá a dispensa de gringos: Victorino e Eguren não ficarão na equipe. O primeiro mais sofreu com lesões do que conseguiu atuar. Não à toa, sua estreia foi festejada pela torcida. O segundo teve um ano regular, não convenceu e não terá seu vínculo renovado, também por algumas lesões que o tiraram de campo.
Nas laterais, Juninho e Wendel não renovarão. O primeiro já chegou a pedir publicamente para deixar a Academia de Futebol. As mudanças de técnico, no entanto, passaram a dar chances a ele. Já o segundo foi completamente esquecido após a aprovação de João Pedro pela direita. O garoto da base subiu com personalidade e não fez a torcida sentir saudades de seu antecessor.
Marcelo Oliveira deixa a comissão técnica interessada, mas a falta de acerto salarial transformou a negociação em complicada. Ele tem propostas da Ásia e, hoje, a tendência é que ele atue no Japão.
Diogo é outro atleta que está com seu vínculo perto de encerrar e ainda não convenceu a diretoria de que merece ficar. As negociação ainda estão longe de estarem em um estado avançado.
Diferente da situação de Henrique, que tem vínculo sendo encerrado em dezembro de 2014, mas já acertou sua continuidade com a diretoria. O que falta é encontrar o investidor que topará pagar R$ 2 milhões. Mesmo que Paulo Nobre não encontre, ele deve bancar a permanência.
Rodolfo, Felipe Menezes e Weldinho são jogadores que dificilmente jogam, que poderiam ser emprestados, mas não podem entrar na listagem por terem contrato mais longo.
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