Paulo Nobre é candidato à reeleição (Foto: Reginaldo Castro/ LANCE!Press)
Candidato à reeleição no Palmeiras, o presidente Paulo Nobre concedeu entrevista à TV Mancha, da Mancha Alviverde. Rompido com todas as torcidas organizadas do clube desde o início do ano passado, ele foi cobrado por um time melhor, e justificou-se com a falta de dinheiro:
- É chato falar o que vou falar agora, mas o Palmeiras faliu em abril do ano passado. O Palmeiras não tinha dinheiro para chegar ao fim do ano - disse o mandatário, que apelou a empréstimos pessoais, de aproximadamente R$ 140 milhões até agora, para aliviar as finanças.
Nobre negou que tenha recusado propostas de R$ 15 milhões anuais para patrocínio master e disse que as Óticas Diniz, que costumam se associar a clubes pequenos, ofereceram R$ 25 mil por jogo, o que ele não aceitou. O presidente repetiu que a estratégia é reduzir o elenco atual mantendo a folha salarial de R$ 6 milhões.
- O Palmeiras tem condições de arcar com esse valor, mas não precisa ter 40 jogadores. Pode ter 33 ou até 30. No Paulista, dá para trabalhar com 28 - explicou.
Desde que a Mancha causou confusão no aeroporto de Buenos Aires ao perseguir Valdivia e atingir Fernando Prass com um pedaço de xícara, após uma derrota para o Tigre, pela Libertadores, as uniformizadas não recebem benefícios da diretoria. O diálogo, por outro lado, existe. E Nobre avisou que não tem preconceito.
- Eu quero deixar claro que não tenho preconceito nenhum com torcedor organizado. Tudo o que faço é visando ao melhor para a instituição, independente de agradar ou não. Vocês fazem uma festa muito bonita, da mesma maneira que, quando ficam chateados, conseguem tumultuar bastante. Torço para que vocês e o torcedor em geral fiquem satisfeito com o Palmeiras que vamos montar em 2015.
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