O único treino tático do Palmeiras para enfrentar o Bragantino durou cerca de uma hora e meia, mas não pôde ser acompanhado pela imprensa.
Gilson Kleina explicou que sua rara decisão de fechar treinamentos exatamente antes do jogo único das quartas de final não é para trazer grandes inovações. Mesmo assim, se recusou a dar dicas da escalação.
"Se fechei o treino, não tem como passar, estarei dando armas", sorriu o técnico, que chegou a sugerir a manchete "Kleina faz mistério" aos jornalistas. "Mas ninguém está querendo inventar a pólvora nem fazer aventura", garantiu, sorrindo depois do trabalho secreto na manhã desta quarta-feira.
Quando os portões da Academia de Futebol foram abertos, poucos jogadores estavam no gramado. Bruno César, Wesley, Mendieta e Lúcio praticavam cobranças de falta enquanto Marcelo Oliveira, Tiago Alves, Wendel e Valdivia batiam pênaltis - mais tarde, o chileno foi realizar trabalhos físicos nas dependências internas do centro dde treinamento.
Kleina não comandou rachão e explicou que, no período sem acesso dos jornalistas, não só trabalhou variações na escalação, mas também o posicionamento nas bolas paradas defensivas e ofensivas, inclusive praticando jogadas ensaiadas. Mas ressaltou que nada inovador deve aparecer.
"Às vezes não acontece nada e vão falar que fechei o jogo também", brincou o treinador. "A fase final é decisiva e importante, em um jogo só.
Fiz o treino fechado por privacidade, para praticar as situações necessárias. Se as coisas não funcionarem no jogo como pensamos, precisamos de outras situações e elas precisam estar bem definidas", argumentou.
Em meio às dúvidas, a possível escalação do Palmeiras deve ter: Fernando Prass; Wendel, Lúcio, Tiago Alves e Juninho; Marcelo Oliveira, Wesley e Valdivia; Bruno César (Patrick Vieira), Leandro e Alan Kardec.
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