Após ótima campanha na primeira fase do Campeonato Paulista, o Palmeiras agora entra na fase decisiva da competição visando o seu primeiro título no ano do centenário. O técnico Gilson Kleina, ciente da importância desta conquista para todos os palmeirenses, fez algo que não costuma praticar desde que chegou ao Verdão. Sem a presença dos jornalistas, o comandante realizou os últimos preparativos antes do duelo com o Bragantino, que acontecerá nesta quinta-feira (26), às 21h, no estádio do Pacaembu.
“Nada contra o trabalho da informação, mas foi para termos privacidade. Tínhamos algumas situações necessárias, algumas jogadas. Essa fase decisiva é muito importante, afinal é um jogo só. Se as coisas não funcionarem como a gente pensa, temos de fazer outra situação. Não é para prejudicar o trabalho de alguém, mas para ter situações bem definidas durante o jogo”, explicou o treinador, que expôs alguns trabalhos realizados durante as atividades desta manhã.
“É importante estudar como o adversário se posiciona e a bola parada. As jogadas combinadas são para que possamos facilitar a conclusão. A gente utiliza a coerência, tanto que poupamos jogadores por causa de cartões. Sempre queremos colocar o melhor para que a nossa equipe tenha o encaixe na marcação, além de tentar evitar faltas próximas e as variações. Sabemos o que esse jogo representa para nós e para o Palmeiras”, falou.
Misterioso, Kleina despistou sobre a formação do time no confronto com o Bragantino. “O que trouxe o Palmeiras ao campeonato foi essa estrutura. Não mudaremos, sabemos que os adversários vêm com uma marcação muito forte. Temos a vantagem de jogar em casa, mas a grande vantagem é jogar com o nosso torcedor. A gente faz o apelo para que a torcida compareça porque a nossa equipe fica com muito mais energia e vontade de vencer, ainda mais com um adversário que será muito difícil”, declarou.
O técnico palestrino ressaltou, inclusive, a força de todos os classificados para as quartas de final do Paulistão. “Os oito que se classificaram são favoritos, não podemos tirar o mérito de ninguém. Esse negócio de favorito só se confirmará se correspondermos dentro de campo. Se formos para o ‘mata’ e a gente repetir o primeiro tempo contra Botafogo e Santos, não tem como nos colocar como favorito, ficou uma equipe previsível e com dificuldade. Mas, se entrarmos com foco e nível de competividade e tudo se igualar, a nossa equipe pode fazer a diferença”, comentou Kleina.
Por fim, ao ser questionado sobre qual manchete sobre o Alviverde ele daria no jornal se fosse repórter, o treinador mostrou enorme bom humor. “Seria ‘Kleina faz mistério...(risos)”, brincou. “Ninguém quer inventar a pólvora ou fazer uma aventura. Algumas jogadas foram treinadas, e temos de entender o outro lado também”, completou.
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