Wesley, durante duelo com a Chapecoense em outubro
A dificuldade na renovação com o Palmeiras irrita tanto a torcida, que Wesley foi intensamente vaiado ao ser substituído na derrota para o Santos, no último dia 18. Um dos motivos da revolta são os rumores de que o volante já teria acertado com o São Paulo, e pode ser exatamente contra o clube do Morumbi que o jogador substitua um dos principais atletas do elenco.
Valdivia dificilmente conseguirá a liberação da seleção chilena para atuar no clássico de domingo. Por falta de convicção nos outros armadores à disposição, é possível que Dorival Júnior aproveite a volta de Wesley, que cumpriu suspensão na última rodada, para usar sua dinâmica como arma de entregar a bola ao artilheiro Henrique.
Sem Valdivia, o técnico tem como opções na armação Mazinho, Allione, Bernardo, Mendieta, Bruno César e Felipe Menezes, todos nomes que não agradaram quando tiveram oportunidades. Por isso, a alternativa pode ser aumentar a marcação no meio-campo com mais velocidade no ataque.
Entre as formações que devem ser testadas no treino da tarde desta quinta-feira, uma pode ter a volta de Juninho à lateral esquerda, com o deslocamento de Victor Luis para cuidar da marcação no meio-campo com Renato e Marcelo Oliveira. Wesley completaria o setor, mas mais solto, e podendo contar com passagens mais constantes dos laterais João Pedro e Juninho, além da provável entrada de Mouche para formar o ataque com Henrique.
Caso a escolha se confirme, a curiosidade fica pela confiança em Wesley exatamente no estádio do clube que pode defender em 2015. O volante está livre para assinar pré-contrato com qualquer clube e já negou à diretoria os rumores de estar acertado com o São Paulo. Mas os próprios dirigentes do Palmeiras não descartam a possibilidade de vê-lo no rival paulista ao final de seu vínculo com o alviverde, em fevereiro.
De qualquer forma, a missão de substituir Valdivia é uma possibilidade, e o volante já recebe apoio dos colegas. "O Valdivia é um jogador muito diferenciado, faz realmente a diferença dentro de campo pela sua qualidade e, fora, nos ajuda muito também, puxando a equipe, motivando todos nós. Mas quem o professor escolher terá vontade e disposição para fazer o melhor dentro de campo", disse Victor Luis.
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