São José e Palmeiras fizeram um jogo pegado no ginásio Lineu de Moura (Foto: Arthur Marega/São José Desportivo)
Vários ingredientes faziam de São José e Palmeiras um embate bastante aguardado para esta quinta-feira, 13. A começar pela volta do técnico Régis Marrelli ao ginásio Lineu de Moura.
Após dirigir a equipe do Vale do Paraíba por sete anos, o comandante do Verdão enfrentaria o ex-time pela primeira vez em um jogo oficial. Além disso, as equipes foram protagonistas de uma série tensa nas oitavas de final do último NBB.
Desde então, a rivalidade entre elas está instalada. Colocados os ingredientes em um ginásio conhecido como "caldeirão", o desfecho não poderia ser diferente. Em um jogo pegado, de baixa pontuação e decidido nos últimos segundos, o São José venceu a partida por 56 a 55 (27 a 27).
Com o resultado, os joseenses alcançam a quarta vitória consecutiva no NBB. A série de triunfos leva o São José ao seu melhor início na competição. O Verdão, por outro lado, amarga a primeira derrota. Este foi o segundo jogo do time no NBB.
O cestinha do confronto foi o ala Fabrício, Palmeiras, que anotou 14 pontos. Jonathan, com nove rebotes, e Gianella, com oito assistências, foram outros destaques do Alviverde. Pelo lado do São José, os principais atletas foram o pivô Caio Torres, com 12 pontos e oito rebotes, Betinho e Jimmy Baxter, com 12 pontos.
As equipes voltam a jogar na próxima semana. O Palmeiras entra em quadra na segunda-feira, 17, para enfrentar Limeira, às 20h, no ginásio Vô Lucato, em Limeira. O São José joga na quarta, 19, quando visita o Rio Claro, às 20h, no ginásio Felipe Karam.
RIVALIDADE À FLOR DA PELE
A rivalidade entre São José e Palmeiras, inflamada principalmente após a série tensa de oitavas de final do último NBB, proporcionou um jogo pegado entre as equipes nesta quinta-feira.
Assim que a partida começou, elas impuseram uma marcação forte, que proporcionava erros de ataque para os dois lados. No primeiro quarto, os donos da casa tiveram 37,9% de aproveitamento de pontos, enquanto os visitantes tiveram 33,3%. O equilíbrio entre os times refletiu no placar da primeira parcial: 13 a 11 para o Palmeiras.
O segundo quarto não foi muito diferente do primeiro. Em meio ao jogo tenso e pegado, as equipes erravam nas trocas de passes e nos arremessos. Em compensação, não deixavam o adversário abrir vantagem no placar. Desta forma foram até o fim do primeiro tempo e o marcador não poderia ser outro: 27 a 27.
NOS ÚLTIMOS SEGUNDOS
Durante a parada para o intervalo, foi possível escutar alguns gritos do lado de fora do vestiário do São José. A equipe demorou para voltar a quadra. Mas quando voltou, a chamada parece ter surtido efeito. Com uma postura melhor, tanto na defesa e no ataque, os joseenses conseguiram abrir 11 a 0 no começo da parcial.
Duas cestas foram em enterradas de Jimmy Baxter e Betinho, que levaram os torcedores ao delírio. Na metade do quarto, o ritmo do São José caiu, e do Palmeiras cresceu. Liderados por Fabrício e Toyloy, os palmeirenses conseguiram diminuir a vantagem e foram para os dez minutos finais perdendo por um ponto de diferença: 38 a 37.
São José conseguiu a vitória nos últimos segundos (Foto: Arthur Marega/São José Desportivo)
Se a tensão já foi grande nos três primeiros quartos, no último ela ficou ainda maior. As equipes ficaram coladas no placar até os minutos finais. Até o último minuto, Palmeiras vencia os joseenses por 53 a 50.
Porém, depois de Caio Torres converter dois lances livres, e Betinho fazer uma cesta de bandeja, o São José virou a partida para 54 a 53. Faltando 32 segundos, Neto marcou mais dois pontos e colocou o Palmeiras à frente de novo. Nos 12 segundos finais, Jimmy Baxter converteu dois pontos para o São José. Nova virada. As arquibancadas, com isso, vieram abaixo. Festa do São José. Vitória por 56 a 55.
FICHA TÉCNICA
SÃO JOSÉ: Valtinho, Andre Laws, Jimmy Baxter, Renan Lenz e Mineiro - Téc: Luiz Zanon.
Entraram: Betinho, Caio Torres, Drudi, Gustavo e Rafinha.
PALMEIRAS: Neto, Gianella, Fabrício, Jonhatan e Toyloy - Téc: Régis Marrelli.
Entraram: Egon, Douglas e Marone.
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