Verdão pode ter o artilheiro do Brasileiro pela primeira vez desde 1967, mas ainda negocia sua renovação
Artilheiro do Campeonato Brasileiro, Henrique, se mantiver essa condição, quebrará um jejum de 47 anos no Palmeiras, que não conta com o maior goleador da competição desde que César Maluco dividiu o posto com Ademar, do Flamengo, no Torneio Roberto Gomes Pedrosa em 1967.
O centroavante, porém, pode ficar marcado na história e, mesmo assim, mudar de clube.
O presidente Paulo Nobre diz já ter acertado salários com o jogador, cujo contrato acaba em 31 de dezembro, mas busca investidores para pagar US$ 2,5 milhões (quase R$ 6,5 milhões) até esta data ao Mirassol e ficar com 50% dos direitos econômicos do atacante. Em meio às negociações, Henrique prefere falar apenas sobre seu trabalho em campo.
“Ainda não penso nisso por enquanto, é foco total no Palmeiras, no Campeonato Brasileiro. Deixo as coisas para quem pensa no meu futuro resolver. Meu objetivo hoje é ajudar o Palmeiras a sair rápido dessa situação.
Depois, discutimos”, disse o centroavante, pensando mais em evitar o rebaixamento.
A luta para não cair também é usada como prioridade em vez da artilharia, embora o jogador não esconde que sonha com a condição. “Ainda mais sendo em ano do centenário, vai ficar marcado se eu for artilheiro.
Mas meu objetivo é tirar o Palmeiras dessa situação. Se vier artilharia, vai ser consequência e vou ficar feliz, mas preciso manter o foco”, declarou, ciente do jejum do clube.
“Sei que há muito tempo o Palmeiras não tem artilheiro do Brasileiro, mas primeiro queremos tirar o Palmeiras dessa situação de queda. Ficarei muito feliz se acontecer, porque vou ficar marcado na história do Palmeiras”, sorriu, sincero, o autor de 15 gols no Brasileiro deste ano.
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