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Em meio a uma relação conturbada, o Palmeiras atendeu parte da demanda da WTorre e vai separar ingressos para a abertura da Allianz Parque, no dia 19 de novembro, na próxima quarta-feira, quando o time enfrenta o Sport, pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro. A diretoria vai fornecer cerca de 80% do que foi solicitado pela construtora, ou 500 dos 600 bilhetes pedidos.
Para o show do Paul McCartney, o alviverde não fez nenhuma solicitação para a empresa, que também não ofereceu nenhuma entrada, além do camarote que já é do clube. Segundo a WTorre, a cota é para compra e não será de cortesia.
A venda dos ingressos já começou, aliás. O torcedor comum do Palmeiras, aquele que não é sócio Avanti, terá uma "missão impossível" para estar nas arquibancadas. A venda de entradas para os fãs "normais" só será liberada na próxima segunda-feira (17), ou seja, dois dias antes da partida.
O atrito
A WTorre julga ter direito a comercializar todas as cadeiras do estádio, repassando porcentagens crescentes ao clube: 5% do valor arrecadado nos cinco primeiros anos, 10% nos cinco anos seguintes e assim por diante - o contrato tem 30 anos de validade. O Palmeiras não teria autonomia para definir o preço dos ingressos.
Na visão do Palmeiras, no entanto, a construtora pode vender só 10 mil cadeiras especiais. As do clube não seriam vendidas, mas reservadas para sócios-torcedores (hoje são cerca de 57 mil, sendo que a capacidade do estádio para dias de jogos é de 39 mil). A empresa sugere envolver os sócios-torcedores na venda de cadeiras coordenada por ela.
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