Como técnico da Ponte Preta, Gilson Kleina eliminou o Corinthians nas quartas de final do Campeonato Paulista de 2011 em jogo único no Pacaembu e, por isso, imagina o trabalho psicológico de Marcelo Veiga para o Bragantino vencer o Palmeiras nesta quinta-feira. O antídoto é motivar seus jogadores de forma similar.
“O Marcelo vai apelar muito para o emocional, pegar referência e qualquer frase mal colocada para o vestiário estar muito inflamado. Tenho certeza de que está passando que nossa única vantagem só é jogar em casa. Ele vai mexer com o brio dos jogadores, e o nosso tem que estar bem aflorado. Precisaremos de atitude”, afirmou Kleina, confiando na qualidade de seu time se a parte psicológica estiver controlada.
“Precisamos estar preparados mentalmente e temos uma equipe forte neste sentido. Se tivermos o foco e o nível de competitividade que precisamos, se tudo estiver igualado, o talento da equipe pode fazer a diferença”, apostou, evitando a palavra obrigação para definir a missão do Verdão nesta quinta-feira.
“Não passamos mais pressão para o time não ficar nervoso, mas passamos seriedade por ser o Palmeiras, com maior investimento, estrutura. Só que precisamos estar muito atentos. Se isso bastasse no futebol, os clubes com mais dinheiro sempre ganhariam. A nossa vontade tem que ser igual ou maior”, repetiu, confiando no que vê seu grupo fazer desde o ano passado.
“Fizemos a Série B sendo obrigados a sermos os melhores em todos os jogos. Sempre temos obrigação. Trouxemos isso para este ano, o espírito de comprometimento continua. Queremos fazer história, como temos feito desde o ano passado. Sabemos da nossa responsabilidade”, afirmou, animado.
“Nós nos classificamos vivendo um jogo de cada vez e temos que continuar assim, mas com peso e responsabilidade maiores por ser um jogo só. Não vamos desistir do nosso sonho, agora que o Palmeiras tem que chegar muito mais forte na fase aguda”, declarou o treinador.
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