Pesadelo de Marcelo Moreno, Jemerson foi dispensado por Palmeiras, Santos e Vasco

16/11/2014 09:47

Pesadelo de Marcelo Moreno, Jemerson foi dispensado por Palmeiras, Santos e Vasco

Pesadelo de Marcelo Moreno, Jemerson foi dispensado por Palmeiras, Santos e Vasco

Jemerson foi responsável por parar Marcelo Moreno em Atlético-MG x Cruzeiro



Até pouco tempo atrás, Jemerson se pegava pesquisando o próprio nome no Google. O resultado? Não lembra nem um pouco a situação atual. Um dos principais destaques do Atlético-MG na vitória de 2 a 0 sobre o Cruzeiro na última quarta-feira, na primeira partida da final da Copa do Brasil, o zagueiro de 22 anos ainda não está totalmente acostumado com a fama.



"Um tal de Dr. Jemerson sempre aparecia nessas pesquisas, odontologista, algo assim", se diverte, em entrevista ao ESPN.com.br.



Uma rápida simulação mostra como tudo isso mudou.



As notícias envolvendo a revelação alvinegra não só surgem entre as primeiras hoje na ferramenta de pesquisa, como também devem provocar remorso nos responsáveis por recusá-lo antes.



Foram três até a chegada a Belo Horizonte: Santos, Palmeiras e Vasco.



"No Santos, passei quase dois meses, não sei por que não fiquei. Estava num período de teste, mas treinava com o grupo todo, estava pronto até para viajar e não liberaram porque não tinha contrato. Surgiu, então, a oportunidade do Palmeiras, outro mês em avaliação, era complicado, morava com meu irmão e tinha de sair às 4h da manhã para treinar. E, por fim, estive por uma semana no Vasco, ainda bem que não permaneci, a situação da base é complicada ali", afirma.



Jemerson, ou Jerê, como é conhecido entre os colegas - uma referência à sua cidade natal Jeremoabo, no interior da Bahia -, atravessa o melhor momento de sua carreira. Foi escolhido pelo técnico Levir Culpi para substituir o experiente Rever e não decepcionou.



No começo, nem Google conhecia Jemerson



Na última quarta-feira, praticamente anulou o artilheiro cruzeirense Marcelo Moreno.



Não passou nada.



"Para ser sincero, talvez ele não tenha jogado ainda o que jogava na base. Ele sente pouco qualquer jogo", diz André Figueiredo, coordenador das categorias de base alvinegras.



A maturidade que o defensor mostrou até aqui surpreende.



Até os 17 anos, a sua rotina se resumia ao trabalho na roça capinando. Somente após se destacar em um torneio no interior da Bahia e aceitar convite para atuar pelo Confiança-SE, o futebol entrou mais fortemente em sua vida. Ao lado de três garotos, foi tentar a sorte no clube sergipano. Permaneceu por pouco mais de uma temporada até, enfim, ser aprovado no Atlético-MG.



Foram dois anos morando no alojamento da Cidade do Galo.



Em qualquer tarde no local, é comum ver jovens jogadores tentando arrancar manga dos pés da fruta que ficam na entrada do centro de treinamento. Não era o passatempo preferido de Jemerson.



"Na Bahia, tinha bastante manga, mas precisava viajar 18 km a pé ou a cavalo para conseguir uma sacola. Cheguei aqui e não quis saber mais disso, não", brinca.



Jemerson conhece os atalhos. Da vida. E também do sucesso - o Google pode testemunhar.


4617 visitas - Fonte: ESPN

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