Djalma Vassão/Gazeta Press
No Palmeiras, Gilson Kleina conquistou o mais importante título de sua carreira ao vencer a Série B do Campeonato Brasileiro do ano passado, mas ainda tem um obstáculo que não superou no clube. No cargo desde setembro de 2012, o técnico sempre foi eliminado quando encarou uma fase de mata-mata.
O treinador tem a oportunidade de colocar fim nesta sina às 21 horas (de Brasília) desta quinta-feira, quando o Verdão entra em campo no Pacaembu para encarar o Bragantino em partida única válida pelas quartas de final do Campeonato Paulista. Em caso de insucesso, enfrentará a pior das eliminações que já encarou no time.
Contratado em meio à briga para evitar o rebaixamento no Brasileiro de 2012, Kleina ainda encarou dois jogos contra o Millonarios pelas oitavas de final da Copa Sul-americana daquele ano. Venceu na ida por 3 a 1, no Pacaembu, mas caiu na competição ao perder por 3 a 0 na Colômbia.
O técnico não evitou a queda para a segunda divisão nacional e, em 2013, teve insucesso nos três torneios que disputou com fases em playoff. Na partida única das quartas de final do Paulista do ano passado, empatou com o Santos no tempo normal, na Vila Belmiro, e foi superado nas cobranças de pênalti.
Dias depois, teve o Tijuana pela frente nas oitavas de final da Copa Libertadores da América. No México, segurou o empate sem gols. No Pacaembu lotado, viu Bruno sofrer frango histórico e perdeu por 2 a 1, na última derrota do Verdão no estádio municipal desde então.
Mas nem a invencibilidade no Pacaembu foi suficiente, ainda, para Gilson Kleina superar uma fase de mata-mata. Como mandante, no estádio, a equipe estreou nas oitavas de final da Copa do Brasil ganhando do Atlético-PR por 1 a 0. Em Curitiba, contudo, derrota por 3 a 0 que gerou crítica pública do presidente Paulo Nobre pela atuação apática.
Em 2014, o técnico já teve a chance de passar por um mata-mata, mas acabou não eliminando o Vilhena no primeiro jogo da fase inicial da Copa do Brasil – venceu por 1 a 0 e terá que encarar a partida de volta, no dia 2, no Pacaembu, por não ter alcançado placar de, ao menos, dois gols de diferença.
Nenhuma dessas eliminações, contudo, deve gerar tanta pressão quanto um fracasso diante do Bragantino. O próprio treinador sempre ressalta a repercussão dos resultados no ano do centenário palmeirense e está ciente das críticas que enfrentará se não avançar à semifinal do Campeonato Paulista, mesmo que seja nos pênaltis após empate no tempo normal.
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