Foto: Ari Ferreira/ LANCE!Press
Nas palavras de Gilson Kleina, Palmeiras e Bragantino farão um “jogo de Copa do Mundo” às 21h desta quinta, no Pacaembu, valendo vaga na semifinal do Paulista. Para Valdivia, será uma espécie de ensaio para o sonho que ele deverá viver a partir de junho: o Mundial no Brasil.
A proximidade da competição mudou a postura do camisa 10. Membros da comissão técnica o elogiam por agora estar levando a sério os exercícios de fortalecimento, às vezes deixando a sala de musculação só à noite. Já os colegas têm convivido com um Valdivia concentrado.
- Ele está um pouco mais fechado neste ano, é o que sinto. Estou dando o tempo dele, ele não tem me procurado muito. Sinto que está muito concentrado, focado - disse Vinicius, um dos amigos mais próximos.
Isso não quer dizer que o Mago trabalhe mal-humorado. Ele está sempre sorrindo com o paraguaio Mendieta e os uruguaios Eguren e Victorino, mas as brincadeiras complementam o trabalho: eles se provocam em testes físicos e fazem apostas no futevôlei após os treinos.
O “novo” Valdivia surgiu após uma conversa com Jorge Sampaoli, técnico do Chile, no ano passado. O meia percebeu que só dependia de seus esforços para ir à Copa e traçou metas pessoais: parar de se lesionar, aumentar o percentual de partidas jogadas, suportar sempre os 90 minutos e deixar de ser poupado.
Os dois primeiros objetivos foram atingidos no segundo semestre do ano passado, quando ele voltou a ser chamado para defender o Chile.
O terceiro, que chegou a ser motivo de polêmica quando o jogador culpou Gilson Kleina por frequentemente ser substituído, tornou-se possível em 2014: Valdivia fez dez jogos dos 16 jogos do Palmeiras no ano – os últimos oito completos. Ele até já sentiu algumas dores, mas seguiu firme.
A comissão considera que o jogador tem mantido bom nível físico do início ao fim dos jogos, mas continua dosando seus trabalhos para que ele não estoure. Deixar de ser poupado, portanto, é um feito improvável.
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