Logo após Juninho fazer sobre a Portuguesa, só Fernando Prass, por conta da distância, não correu para abraçar Gilson Kleina. No último treino antes do jogo, o técnico orientou a jogada ensaiada na qual Wesley rolou para o lateral esquerdo e avisou que o gol da vitória sairia daquele jeito. Como aconteceu no Pacaembu nesta quinta-feira.
“Foi coincidência, mas, no treino, falei que, com a falta rolada daquele jeito, faríamos o gol”, contou o técnico, sorrindo pela consequência da festa no acerto de sua previsão. “Na hora de dar tapa na minha cabeça, teve um que deu de mão fechada e quero ver o replay, está doendo até agora.”
Dor de cabeça à parte, o treinador teve o lance que definiu a conquista de mais três pontos como trunfo. O resultado garantiu a classificação antecipada do Palmeiras para as quartas de final do Campeonato Paulista e como líder do grupo D graças ao alerta que ele deu aos seus comandados.
“A Portuguesa tem uma equipe muito alta e pedi atenção porque a barreira seria alta. De cinco jogadores, o mais baixo devia ter 1,88m. Falei que, em cobrança próximas da área, seria difícil fazer a bola passar e pedi para rolar. Do outro lado, seria com o Lúcio”, avisou.
Kleina só não se coloca como responsável pelo sucesso de sua estratégia. “O gol saiu pelo treinamento, e não é de hoje que treinamos essa falta. Mas é mérito do Juninho, não meu. Minha função também é trabalhar cobranças de falta ensaiadas”, minimizou.
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